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Recorde no aumento do salário mínimo por hora do Japão

| Economia

Pela primeira vez na história, o aumento anual do salário mínimo por hora foi definido em 63 ienes, acima dos 50 ienes do ano passado. Veja os detalhes.

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Konishi Sangyo - Empregos no Japão
salário mínimo

Foto ilustrativa de envelope de pagamento de salário (PM)

O conselho para definição do aumento do salário mínimo, do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), composto por representantes dos trabalhadores e dos empresários, mais os especialistas, reunido pela sexta vez na sexta-feira (1.º), não chegou a um consenso, portanto, voltou a se reunir na segunda-feira (4) e à noite anunciou o aumento. 

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Pela primeira vez na história, o aumento foi definido em 63 ienes ou 6%. Assim, a média nacional passará a 1.118 ienes.

Portanto, as províncias que ainda tinham um salário mínimo por hora inferior a mil ienes, passarão a pelo menos 1.015 ienes.

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Na tabela do salário mínimo por hora que está em vigor desde outubro de 2024, os maiores salários mínimos são de Tóquio (¥1.163), Kanagawa (¥1.162), Osaka (¥1.114), Saitama (¥1.078), Aichi (¥1.077) e Chiba (¥1.076). O de menor valor é de ¥952.

Neste ano fiscal, o aumento foi dividido em 3 categorias. Na categoria A (6 províncias, incluindo Tóquio e Aichi) terá um aumento de 63 ienes, na categoria B (28 províncias, incluindo Hokkaido e Fukuoka) terá um aumento de 63 ienes, e na categoria C (13 províncias, incluindo Iwate e Okinawa) terá um aumento de 64 ienes.

Com base nessa diretriz, o conselho de cada província decidirá sobre o valor do aumento, que entrará em vigor por volta de outubro.

Assim, Tóquio passará a 1.226 ienes a hora e Akita a 1.015 ienes a hora, que são o maior e o menor valor de salário a hora, respectivamente. 

Salário mínimo no Japão

O salário mínimo por hora no Japão é o menor valor de remuneração que uma empresa pode pagar aos seus trabalhadores.

O conselho é composto por representantes dos trabalhadores e dos empresários, bem como especialistas, e discutiu as diretrizes levando em consideração as tendências salariais, o custo de vida dos trabalhadores e a capacidade de pagamento das empresas. Com base nessa diretriz, o conselho de cada província decidirá sobre o valor do aumento, que entrará em vigor, em geral, no começo de outubro.  

Para definição do valor de aumento

De acordo com materiais enviados pelo MHLW ao conselho, o índice de preços ao consumidor (IPC), levantado pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações (geral, excluindo aluguel imputado para moradia própria) teve uma média de 3,9% a mais de outubro do ano passado a junho deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Considerando apenas os produtos alimentícios, o aumento foi de 6,4%.

Levando em conta os altos preços atuais, os trabalhadores vêm pedindo um aumento acima dos 50 ienes (do ano passado), que foi o maior já registrado, dizendo que “a vida dos trabalhadores está se tornando ainda mais difícil do que no ano passado”.

Por outro lado, de acordo com a “Pesquisa sobre a Situação de Revisão Salarial” do MHLW, a taxa de aumento salarial para pequenas e médias empresas foi baixa – de 3,2% – em comparação ao ano anterior, quando limitada a trabalhadores que trabalhavam nos mesmos estabelecimentos comerciais do ano anterior. 

Os empregadores foram mais cautelosos em fazer grandes aumentos salariais, citando fatores como o fato de que as pequenas e médias empresas não fizeram muito progresso em repassar o custo dos aumentos salariais aos funcionários, e que a capacidade de pagamento das empresas está polarizada.

Em relação aos aumentos do salário mínimo, o governo estabeleceu uma meta de média nacional de 1,5 mil ienes por hora, até o fim da década de 2020. Para chegar a esse patamar, um cálculo simples mostra que será necessário um aumento de 7,3% a cada ano, incluindo este ano fiscal.  

Fontes: Mainichi e NHK


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