
Zara remove imagens após queixa sobre modelos excessivamente magras (imagem ilustrativa/PM)
A gigante da moda Zara foi duramente criticada por publicar imagens de modelos consideradas “excessivamente magras”, conforme decisão da Autoridade de Normas da Publicidade (ASA).
A entidade recebeu uma reclamação sobre duas listagens de produtos no site da Zara em maio, nas quais uma apresentava uma modelo vestindo uma camisa de bolso superdimensionada e outra uma modelo em um vestido curto volumoso combinado.
A queixa indicava que os anúncios eram irresponsáveis, já que as modelos aparentavam ser excessivamente magras. Em defesa, a Zara afirmou que suas modelos trabalham para marcas de moda renomadas e têm certificação médica confirmando que estão saudáveis.
Artigos relacionados
A varejista garantiu que nenhuma das imagens foi modificada além de leves ajustes de iluminação e cor, e que removeu as fotos específicas após a reclamação.
A ASA destacou que o design do decote da camisa no primeiro anúncio chamava a atenção para a área superior do peito da modelo, focando em sua clavícula proeminente.
A pose e a escolha de vestuário também contribuíram para a impressão de magreza não saudável. A ASA concluiu: “De modo geral, consideramos que a pose da modelo e a escolha do vestuário criaram a impressão de saúde inadequada”.
Uma situação semelhante ocorreu em julho, quando um anúncio da Marks & Spencer também foi proibido pela ASA devido a apresentação de uma modelo “excessivamente magra”, destacando a forma delgada de suas pernas com sapatos marcantes e ângulos de câmera distorcidos.
Um porta-voz da Zara UK declarou: “Reconhecemos a decisão da ASA seguida de uma reclamação individual sobre duas imagens em nosso site, que removemos assim que notificados”.
Fonte: The Independent







