
Reprodução do vídeo (Câmara dos Deputados)
O ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, Mike Benz, reiterou denúncia de interferência do governo norte-americano nas eleições do Brasil de 2022. Na quarta-feira (6), em depoimento à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, Benz expôs uma série de documentos, inclusive com valores pagos em dólares, para uma rede que envolveu 11 agências governamentais.
De acordo com ele, esta rede tinha como principais atores a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a Agência Central de Inteligência (CIA), o Pentágono, sede do Departamento de Defesa, e a Casa Branca. “Não há dúvidas de que esse aparato inclinou a balança para um dos lados”, afirmou.
Mike Benz explicou, ainda essa denúncia, que esta rede abastecia Organizações Não Governamentais (ONGs) e agências de checagem com milhões de dólares para “instrumentalizá-las no controle da informação”. Segundo ele, “durante o governo Bolsonaro, o governo dos EUA despejaram mais de US$ 90 milhões nas operações da USAID e seus parceiros no Brasil”.
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Um dos parceiros da USAID nesta operação foi o Atlantic Council que teve como dirigentes sete ex-diretores da CIA. O Wilson Center é outro ator que deu treinamento para entidades brasileiras, incluindo centenas de jornalistas, sobre censura, com o pretexto de combate à desinformação. “O objetivo era fortalecer a oposição e censurar os conservadores, principalmente nas redes sociais”, assegurou.
Na avaliação de Marcel van Hattem (NOVO/RS), “toda a narrativa de golpe já estava prevista antes da eleição”. Para Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL/SP) “ficou claro que houve um conluio dos democratas com a esquerda brasileira e as agências de checagem, que interferiram no fluxo de informações. É extremamente grave tudo isso”, pontuou.
Filipe Barros (PL/PR), presidente da CREDN, explicou que, “ainda em agosto, votaremos o Projeto de Lei que proíbe dinheiro estrangeiro em ONGs brasileiras. Além disso, vamos trabalhar por uma CPMI para investigar o dinheiro da USAID no Brasil e estudar, também, a possível cassação do registro do Partido dos Trabalhadores, pois a Lei Eleitoral não permite que partidos políticos recebam direta ou indiretamente recursos do exterior”.
Denúncia: brasileiros inconformados com a atual situação

Mike Benz (Reprodução do vídeo da Câmara dos Deputados)
A denúncia de Benz continua repercutindo em toda a imprensa brasileira, bem como na sociedade, na quinta-feira (7), horário de Brasília. Segundo ele, a “operação envolveu o Fundo Nacional para a Democracia, ligado ao partido do democrata e teria sido usada para favorecer Lula e prejudicar Jair Bolsonaro”.
Ainda afirmou que entre 2019 e 2023 os EUA aumentaram o envio de recursos ao Brasil por meio da agência americana que financia ações políticas e econômicas em outros países. Segundo sua denúncia, os recursos foram usados para controlar as fontes de informação privilegiando a esquerda e aliados de Lula.
Na denúncia, Mike Benz também citou o grupo Globo no esquema de censura – TV Globo, O Globo, G1, entre outras – dizendo que “esse esquema gosta muito da Globo”. Mostrou também que o Fato ou Boato foi desenvolvido pela empresa americana Meedan, fazendo com que as eleições fossem mais inclinadas para o Lula, apontando que o Bolsonaro levava informações “falsas”. Além disso, superestimou os números da Covid no Brasil, na época da pandemia, transmitidos pelas empresas do grupo Globo, para atingir a imagem de Bolsonaro.
Mais denúncias no Vaza Toga 2 e impeachment de Moraes
As agências de checagem no processo eleitoral também teriam manipulado os dados para favorecer Lula.
Também apontou a participação do PT e TSE, com ajuda do governo Biden, para eleger Lula. No Brasil, as agências de checagem como Lupa, Brasil aos Fatos e outras, tiveram centenas de jornalistas treinados para esse fim.
E não acaba por aí. Com o apoio de Joe Biden, microchips de Taiwan foram inseridos nas urnas eletrônicas.
As perseguições feitas pelo ministro Alexandre de Moraes, censurando diversas pessoas, incluindo jornalistas, também foram relatadas.
Essas foram algumas das denúncias feitas por Benz, em várias horas, tudo mostrado em slides.
Para agravar ainda mais toda essa situação, para eleger Lula a todo custo, a fase 2 do Vaza Toga, teve mais documentos e depoimentos apresentados em relação ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que também foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por 22 meses, até maio de 2024.
Moraes foi sancionado pelos EUA com a aplicação da Lei Global Magnitsky por violação dos direitos humanos e por perseguição às empresas americanas desde antes do período eleitoral. Especula-se que além dele, outros ministros e colaboradores também poderão sofrer mais sanções.
A Globo, por sua vez, temendo uma retaliação, cortes de verbas publicitárias de empresas americanas que fazem parte de uma dessas agências de checagem, ou do próprio governo americano atual, Donald Trump, cortou a cabeça de 3 jornalistas, Daniela Lima que atuava como porta-voz do TSE, Elaine Cantanhede e Rodrigo Bocardi. A empresa teria encomendado uma pesquisa, a qual revelou que seu jornalismo tendia demais para a esquerda, então decidiou mudar a linha jornalística.
Com todas essas denúncias, os deputados de oposição (PL e outros) estão pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Como os relatos de Mike Benz são muito extensos, pode assistir à sua apresentação na íntegra, com legenda, no vídeo abaixo.
Fontes: Câmara dos Deputados e Revista Oeste







