
Brasil recebe críticas por restringir acesso a conteúdos online, enquanto menções a Israel são reduzidas (imagem ilustrativa/PM)
O relatório anual do governo dos Estados Unidos sobre a situação dos direitos humanos no mundo traz menos menções a Israel em comparação ao ano passado, mas coloca mais ênfase no Brasil.
Este movimento aparentemente reflete a postura diplomática de Washington sob a administração do presidente Donald Trump.
O Departamento de Estado divulgou na terça-feira (12) os Relatórios de 2024 sobre Práticas de Direitos Humanos.
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O documento apontou que o conflito na Faixa de Gaza “levou a um aumento nos relatos de violações de direitos humanos”, usando nove páginas para descrever a situação. Isso contrasta com mais de 100 páginas de referência no relatório de 2023.
O mais recente não mencionou o número de fatalidades em Gaza, que estava contido no relatório anterior.
Enquanto isso, o relatório mais recente criticou países como Brasil e África do Sul, cujos governos se contrapõem cada vez mais à administração Trump.
O documento afirmou que a situação dos direitos humanos no Brasil diminuiu ao longo do ano, destacando que “o governo minou o debate democrático ao restringir o acesso a conteúdos online considerados como ‘ameaça à democracia’, suprimindo de forma desproporcional as falas dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros”.
Um porta-voz do Departamento de Estado afirmou que o relatório mais recente foi reestruturado de forma a eliminar redundâncias e aumentar a legibilidade. Acrescentou que o documento também aborda abusos que não haviam sido cobertos anteriormente.
Veículos de mídia ocidentais dizem que o relatório destaca a postura diplomática da administração Trump.
Fonte: NHK







