
Imagem: Yomiuri
O administrador interino da NASA, Shawn Duffy, deu instruções claras para que o primeiro reator nuclear seja construído na superfície lunar até o final de 2029. China e Rússia já consideram projetos similares para meados da década de 2030, e a iniciativa americana visa claramente superá-los.
Os Estados Unidos têm liderado o programa de exploração lunar chamado ‘Artemis’, no qual o Japão também participa. Este programa tem como objetivo aterrissar astronautas na Lua em 2027, algo que não acontece desde a era do programa Apollo há quase cinquenta anos.
Devido à presença de dias e noites que duram duas semanas cada na Lua, a geração de energia solar enfrenta desafios significativos, tornando a energia nuclear uma opção viável para fornecimento de energia estável.
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De acordo com um memorando datado de 31 de julho, um responsável será nomeado dentro da NASA para supervisionar o projeto nuclear, que também prevê a seleção de propostas submetidas por empresas privadas.
O reator planejado deverá ter uma capacidade de 100 quilowatts, suficiente para suprir o consumo de eletricidade de aproximadamente 200 lares japoneses. A meta é completar a construção até o final de 2029.
Ainda não existem regras internacionais bem definidas para o desenvolvimento da Lua, o que pode beneficiar países pioneiros na definição de tais regulamentações.
O memorando alerta para o risco de que, se outro país concluir a construção do reator antes, poderia estabelecer zonas nas quais a presença dos Estados Unidos seria restrita, reforçando a postura competitiva frente a China e Rússia.
Entretanto, a proposta do governo Trump de cortes significativos no orçamento da NASA pode deixar o futuro deste projeto incerto.
Fonte: Nikkei







