
Trump e Putin se reuniram no Alasca para discutir a guerra na Ucrânia, mas não firmaram acordo (imagem ilustrativa/PM)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, realizaram uma reunião de cúpula de alta importância no Alasca, na sexta-feira (15). Porém, não conseguiram firmar um acordo sobre um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia.
Após o encontro, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que visitará Washington na segunda-feira (18).
O encontro cara a cara entre Trump e Putin ocorreu em uma base militar dos EUA. Foi o primeiro desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, no começo de 2022.
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Os dois líderes encontraram-se com repórteres após as conversas. Putin afirmou que a Rússia está sinceramente interessada em pôr fim aos combates na Ucrânia, chamando a situação de “tragédia” que provoca uma “terrível ferida”.
Trump descreveu a reunião como “extremamente produtiva”, mas reconheceu que não atingiu um acordo.
O presidente americano não detalhou os pontos específicos acordados por ele e Putin. Os líderes finalizaram a conferência de imprensa sem responder a perguntas dos repórteres.
Após a cúpula, Trump disse à Fox News que discutiu com Putin a possibilidade de troca de territórios entre Rússia e Ucrânia. Ele mencionou que EUA, Rússia e Ucrânia poderiam em breve organizar um encontro, mas que dependeria de Zelensky para concretizar um acordo.
Zelensky publicou nas redes sociais que se reunirá com Trump em Washington na segunda-feira. Ele escreveu que está aberto ao encontro trilateral.
Trump afirmou nas redes sociais que, se tudo ocorrer bem, um encontro será agendado com Putin. No entanto, o assessor presidencial russo Yury Ushakov disse que a possibilidade desse encontro trilateral não foi discutida.
Taisuke Abiru, especialista em políticas externas e segurança russa e pesquisador sênior na Fundação para a Paz Sasakawa, afirma que a reunião de sexta-feira ocorreu ao ritmo de Putin e pode não ter levado a concessões significativas.
Ele também comenta que Zelensky enfrenta um papel muito desafiador para conquistar o apoio dos EUA e quebrar o impasse em relação ao cessar-fogo com a Rússia.
Fonte: NHK







