
Foto meramente ilustrativa (PM)
Para saber quais são os países com mais transparência e os mais corruptos, a organização Transparência Internacional divulga anualmente os dados da percepção da corrupção, um indicador que avalia 180 países do Planeta.
Para compilar esse índice, atribui notas das avaliações em uma escala entre 0 e 100. “Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país“, explica.
O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024 destacou a relação da corrupção e mudanças climáticas. “Países com níveis mais baixos de corrupção geralmente demonstram maior preparo para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas”, aponta.
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No ranking, os países como Dinamarca, Finlândia, Singapura, Nova Zelândia e Luxemburgo aparecem como os 5 top, nessa ordem, sendo que o IPC do primeiro lugar é 90.
O Japão está em 20.º lugar, com 71 pontos, atrás do Uruguai, Alemanha, Hong Kong e Butão, por exemplo.
O país vizinho, Taiwan entrou na lista em 25.º lugar e a Coreia do Sul em 30.ª posição, com 67 e 64 pontos, respectivamente.
Brasil, um dos mais corruptos, empatado com Tailândia e Turquia
E o Brasil? Entre a 30.ª posição e a do Brasil, há uma lista gigante de países, como Malásia, Romênia, China, Cuba, Índia, Argentina ou Indonésia.
Ele caiu 3 posições em relação a 2023. Somou apenas 34 pontos, caindo para a 107.ª posição, entre 180 países, no IPC. Estas são a pior nota e a pior colocação do Brasil na série histórica do índice, iniciada em 2012.

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Há dez anos, o Brasil estava empatado com Bulgária, Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Essuatíni (antiga Suazilândia). Desse grupo, apenas este último e o Brasil estão com as piores notas no índice desde então. Hoje o Brasil está empatado com Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia.
“No âmbito do Poder Executivo, 2024 foi mais um ano marcado por sinais ambíguos em relação à promoção da integridade e do combate à corrupção“, explica o relatório. Mas, nos poderes Judiciário e Legislativo, o Brasil também foi marcado por controvérsias. Todos esses fatores empurram o país para baixo.
A instituição sugere mais transparência, pois ainda existe o “Orçamento Secreto”; implementar o plano de combate à corrupção; que acordos de suborno transnacional praticados sejam abolidos e punidos; remover dos cargos os funcionários de alto escalão envolvidos em casos (investigados) de corrupção, entre outras ações, pois a lista é extensa.
Fonte: divulgação







