
Lisa D. Cook (Imagem: NHK)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou sua intenção de demitir a diretora do FRB, Lisa D. Cook, alegando irregularidades em processos de hipoteca. Em resposta, Cook entrou com uma ação judicial no dia 28 em um tribunal federal em Washington, contestando a legalidade da demissão.
Trump, em um comunicado nas redes sociais no dia 25, tornou pública uma carta direcionada a Cook, afirmando que a demissão se baseava em alegações de fraude envolvendo hipotecas. Cook, no entanto, argumenta que as acusações carecem de fundamentos legais e que não foram comprovadas, reivindicando que a demissão é inadequada segundo as leis que garantem a independência do FRB.
No documento apresentado à corte, Cook enfatiza que um presidente só pode demitir um diretor do FRB por motivos justificados, uma medida necessária para preservar a independência da instituição. Alegando que as acusações de Trump são infundadas, Cook considera que a tentativa de demissão não representa uma “razão justa”.
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Adicionalmente, Cook destaca que, caso sua demissão se concretize, isso representaria um precedente histórico, sendo a primeira ocorrência do tipo na história do FRB. Ele caracteriza a ação como uma oposição a uma tentativa ilegal e sem precedentes.
Em resposta ao processo, a Casa Branca comentou à NHK que o presidente Trump possui “motivos legítimos” para tomar tal decisão, considerando que baseou sua escolha em denúncias confiáveis de falsificações de documentos financeiros.
Este episódio levanta discussões sobre as pressões de Trump sobre a independência do FRB e sua potencial influência no mercado e entre os cidadãos americanos.
Fonte: NHK







