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Imagens de ultrassom fetal são alvos de restrição no Mercari

| Sociedade

Temendo fraudes e golpes, Mercari proíbe a comercialização de fotos de ultrassom fetal. Advogado alerta para esquemas de falsa gravidez para extorquir dinheiro.

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ultrassom 1 set 2025 destaque

Fraudes ‘papa-katsu’ motivam banimento no Mercari (imagem ilustrativa/PM)

O popular mercado online Mercari anunciou a proibição de listagens de fotos de ultrassonografia fetal a partir desta segunda-feira (1º), com o objetivo de evitar esquemas de fraude conhecidos como “papa-katsu”.

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Durante uma busca realizada no dia 28 de agosto por “胎児 エコー写真”, não foram encontradas listagens ativas, mas cinco entradas estavam marcadas como esgotadas, com preços variando entre ¥3 mil a ¥6 mil, todas de um mesmo vendedor.

Outras listagens, mantidas até o dia 27 de agosto, mostravam um vendedor oferecendo um conjunto de cinco fotos de ultrassom claramente mostrando um feto por ¥999. Em outros casos, conjuntos de oito fotos tiradas entre 23 e 30 semanas de gestação eram vendidos por ¥2,5 mil.

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Desde 1º de setembro, essas imagens são classificadas como itens sujeitos à remoção, e Mercari solicita que os vendedores retirem essas listagens voluntariamente.

Por que alguém compraria e venderia fotos de ultrassom fetal?

A razão, segundo a empresa, é que estes itens “são considerados inadequados”.

Por qual motivo compraria e venderia fotos de ultrassom fetal? Entrevistas de rua revelaram opiniões diversas, desde “não consigo imaginar fazer isso — são lembranças” até “talvez algumas pessoas simplesmente gostem de ver imagens de ultrassom”.

Outros apontaram possíveis fraudes: “Pode haver golpes relacionados a anúncios de gravidez ou o chamado ‘papa-katsu’, como argumentar ‘Fiquei grávida, então, por favor, dê-me dinheiro”.

De acordo com Matsukuma, um advogado do escritório de advocacia Hashimoto Sogo, tais esquemas realmente existem.

Matsukuma afirmou: “Já ouvi falar de consultas desse tipo. Se alguém alegar falsamente estar grávida e receber dinheiro por despesas como aborto que nunca ocorreu, isso constituiria o crime de fraude conforme o Código Penal”.

Também houve listagens suspeitas de fotos de ultrassom personalizáveis que omitem datas e nomes de clínicas.

Em resposta a questionamentos, Mercari afirmou que “revisamos periodicamente nossa lista de itens proibidos para que todos possam usar o serviço com tranquilidade”.

Fonte: FNN


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