
Icônica imagem do Dia da Libertação, em 3 de abril, quando Trump anunciou o tarifaço aos países (NTV)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quinta-feira (4), horário local, uma ordem executiva formalizando o acordo comercial com o Japão, reduzindo o tarifaço sobre importações, de 25% para 15%, e abre espaço para investimentos bilionários no país.
As negociações entre Japão e Estados Unidos, em resposta ao tarifaço de Trump, inicialmente declarado em 3 de abril, Dia da Libertação, foram conduzidas intensivamente de abril a julho deste ano, com as visitas do Ministro da Revitalização Econômica do Japão, Ryohei Akazawa, a Washington.
As tarifas recíprocas, que deveriam ser impostas em 25% a partir de 1º de agosto, foram fixadas em 15%, sendo que em relação aos automóveis e autopeças foram rebaixadas de 27,5% a 15%.
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No entanto, descobriu-se posteriormente que o acordo sobre as “tarifas recíprocas” não havia sido refletido na Ordem Presidencial. Assim, entram em vigor de forma retroativa a partir de 7 de agosto de 2025, com reembolso do que já foi embarcado.
Tarifaço reduzido e investimento bilionário do Japão nos Estados Unidos

Ordem executiva publicada pela Casa Branca na sexta-feira (reprodução)
Em contrapartida ao tarifaço, o Japão abrirá seu mercado para diversos setores norte-americanos. O acordo prevê um aumento de 75% nas compras de arroz americano dentro do esquema de acesso mínimo, além de aquisições anuais de produtos agrícolas como milho, soja, fertilizantes e bioetanol, em montante total de 8 bilhões de dólares por ano.
O Japão também se comprometeu a aceitar carros fabricados nos Estados Unidos sem testes adicionais e comprar aeronaves comerciais e equipamentos de defesa americanos.
Além disso, o Japão prometeu investir 550 bilhões de dólares nos Estados Unidos. “Esses investimentos — que serão selecionados pelo Governo dos Estados Unidos — gerarão centenas de milhares de empregos, expandirão a indústria nacional e garantirão a prosperidade americana por gerações”, escreveu Trump na sua ordem executiva.
Fontes: WH, ANN, NTV e NHK







