
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou a prisão domiciliar, na terça-feira (16), horário de Brasília, para ir ao Hospital DF Star, em Brasília, após passar mal. Ele foi levado pelos policiais penais que fazem o monitoramento de sua residência.
Pelas redes sociais, o filho dele, senador Flavio, do PL do Rio de Janeiro, disse que o ex-presidente apresentou uma crise forte de soluço, vômito e pressão baixa.
A defesa de Jair Bolsonaro enviou no mesmo dia, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um relatório médico sobre a saúde do ex-presidente.
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De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, o ex-presidente apresentou episódio de mal-estar, pré-síncope e vômitos com queda da pressão arterial.
Ao deixar sua casa para realizar o atendimento de emergência, Bolsonaro não descumpriu a decisão de Alexandre de Moraes que determinou a prisão domiciliar.
O ex-presidente condenado pode ir ao hospital em caso de emergência, mas deve enviar ao STF um atestado médico no prazo de 24 horas após o atendimento.
No último domingo (16), ele passou por um procedimento na pele e por exames que constataram quadro de anemia, segundo o boletim médico divulgado pelo hospital.
Bolsonaro passará a noite no hospital
O ex-presidente vai passar a noite no Hospital DF Star, em Brasília, após receber atendimento de emergência na terça-feira.
De acordo com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que esteve no hospital, seu pai passou por exames e vai passar a noite no hospital.
“Ele está bastante desidratado, por isso já foi uma bolsa de soro, não sei se vai entrar mais uma. Ele vai fazer os exames de rotina e, se Deus quiser, vai voltar para casa”, afirmou.
Prisão de Bolsonaro
Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A medida cautelar foi definida no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, e o próprio Bolsonaro são investigados por atuarem junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo, entre elas, o cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky.
Na semana passada, por 4 votos a 1, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente e mais sete réus na ação penal da trama golpista pelos crimes de crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Fonte: Agência Brasil







