
Ex-alunas canadenses da Universidade Yamanashi Gakuin alegam abuso sexual e processam instituição, professor e aluno (imagem ilustrativa/PM)
Duas ex-estudantes canadenses da Universidade Yamanashi Gakuin entraram com um processo na sexta-feira (19), alegando terem sido abusadas sexualmente, uma vez por um professor e a outra por um estudante, e afirmando que a universidade falhou em responder apropriadamente aos incidentes.
No processo, apresentado no Tribunal Distrital de Tóquio, as autoras buscam um total de cerca de ¥30 milhões (US$ 203 mil) em compensação do professor, que não é japonês, e do estudante japonês, assim como do operador da universidade.
As mulheres, que estudaram na universidade, uma delas de 2015 a 2019 e a outra de 2023 a 2024, alegam ter sido tocadas sexualmente pelos supostos agressores e dizem ter consultado a universidade individualmente sobre os incidentes, de acordo com suas queixas.
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Entretanto, a universidade rejeitou as reivindicações das mulheres, dizendo que, no caso do alegado abuso sexual pelo professor, era uma questão de “diferença cultural entre estrangeiros”.
Ambas as autoras retornaram desde então ao seu país natal.
Hillary Rosentreter, de 28 anos, uma das duas ex-alunas, disse em uma coletiva de imprensa em Tóquio, pelo link de vídeo, que ela “não perdoará a universidade, afirmando que a instituição de ensino não fez absolutamente nada para resolver a situação para o bem de seus estudantes”.
A corporação gestora da universidade informou que se absterá de comentar, pois ainda não recebeu a reclamação.
A universidade também enfrenta um processo em andamento no mesmo tribunal em maio, movido por uma mulher americana buscando compensação da universidade e de outros por alegado abuso sexual por um estudante estrangeiro quando ela estudou na instituição.
Fonte: Mainichi







