
Onde fica a Palestina (Wikimedia) e sua bandeira (PM)
Os Primeiros-Ministros do Reino Unido, Keir Starmer; do Canadá, Mark Carney; e da Austrália, Anthony Albanese, reconheceram formalmente o Estado da Palestina no domingo (21).
Os posicionamentos dos três tradicionais aliados dos Estados Unidos foram divulgados nas redes sociais e condenaram as ações de Israel em Gaza, que mataram dezenas de milhares de pessoas, muitas delas civis inocentes.
Os comunicados também não deixaram de responsabilizar o Hamas pelo ataque de outubro de 2023, quando centenas de pessoas foram mortas ou capturadas em uma festa em Israel, nas proximidades da fronteira com a Faixa de Gaza. Todos deixaram claro que o Hamas não deve ter participação no Estado da Palestina.
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As declarações dos três países ocorreram às vésperas da Assembleia Geral das Nações Unidas. A reunião de líderes dos países da Organização das Nações Unidas (ONU) acontecerá em Nova Iorque.
Na segunda-feira (22), acontecerá a segunda sessão da Confederação Internacional de Alto Nível para Resolução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, convocada pela França e pela Arábia Saudita.
Segundo o SIC Notícias, “Portugal reconhece no domingo (21) o Estado da Palestina. O anúncio vai ser feito pelo ministro dos negócios estrangeiros, em Nova Iorque. Mas a decisão divide opiniões.
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, já chegou a Nova Iorque. Diz que a decisão do Governo de reconhecer o Estado da Palestina tem o seu “pleno apoio” e pretende “abrir ainda uma hipótese” à solução de dois Estados.
Posição do Japão em relação à Palestina
Em relação ao reconhecimento da Palestina como Estado, o Ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeshi Iwaya, anunciou que o governo adiará o reconhecimento para a Assembleia Geral da ONU na próxima semana. Ele também indicou que o governo tomará novas medidas caso Israel tome atitudes que bloqueiem o caminho para a paz.
Com o agravamento da situação humanitária na Faixa de Gaza, na Palestina, devido aos ataques israelenses, desde julho deste ano, a França, o Reino Unido e o Canadá têm anunciado sucessivamente sua intenção de reconhecê-la como Estado, sob certas condições.
Fontes: Agência Brasil, NHK e SIC Notícias







