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UT Suriemu: caminho para resolver a escassez de mão de obra com o potencial dos brasileiros

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A UT Suriemu foi uma das participantes da feira de combate à escassez de mão de obra e se destacou por apresentar uma solução com os trabalhadores brasileiros, os quais pretendem permanecer no Japão, segundo sua pesquisa.

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Konishi Sangyo - Empregos no Japão
UT Suriemu

Estande da empreiteira na expo (MyNavi)

A indústria manufatureira japonesa enfrenta uma grave escassez de mão de obra. A 1ª Expo de Outono para Medidas de Combate à Escassez de Mão de Obra na Indústria, que busca soluções, foi realizada no Makuhari Messe de 17 a 19 de setembro.

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Empregos estáveis no Japão - UT SURI-EMU

Entre os muitos representantes empresariais presentes, a UT 3M (UT Suriemu), prestadora de serviços de recursos humanos, se destacou.

Além de expor em um estande, a empreiteira UT Suriemu também realizou um seminário intitulado “Valor Desconhecido: O Potencial dos Nipo-Brasileiros“. No dia 19, o diretor Shinji Yokoyama falou enfaticamente sobre o potencial dos nipo-brasileiros, que liderarão o futuro da indústria manufatureira japonesa.

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A UT Suriemu tem se esforçado para criar uma sociedade onde os brasileiros que trabalham no Japão possam viver e construir suas carreiras com tranquilidade.

Há mais de 30 anos, a empresa trabalha para criar um ambiente que incentive as pessoas a amarem ainda mais o Japão, apoiando-as tanto na vida pessoal quanto profissional, superando barreiras linguísticas e culturais.

Essas atividades estão expandindo as oportunidades para talentos brasileiros e contribuindo para o desenvolvimento da economia japonesa.

“A população trabalhadora do Japão continuará a diminuir. Estima-se que haverá uma escassez de mão de obra de aproximadamente 3,4 milhões até 2030 e mais de 11 milhões até 2040“, iniciou Yokoyama.

O impacto na indústria manufatureira será particularmente severo, e uma simulação de oferta e demanda de mão de obra para o processo produtivo prevê que a demanda excederá a oferta em apenas dois anos, em 2027, aumentando ainda mais a lacuna.

Brasileiros são a solução para a escassez de mão de obra

nipobrasileiros a chave para o futuro da industria japonesa destaque 1

Diretor Yokoyama (MyNavi)

Fatores comprometedores incluem uma alta taxa de rotatividade entre os jovens e o aumento dos custos de recrutamento. Os custos de recrutamento por japonês, que antes giravam em torno de 200 mil ienes, dispararam para 400 a 500 mil ienes.

Yokoyama propôs uma solução para essa situação: “utilizar talentos nipo-brasileiros“. A solução apresenta três vantagens principais, destacou o diretor da UT Suriemu.

  1. A primeira é a ausência de restrições de emprego. Embora o Programa de Treinamento de Estagiários Técnicos seja bem conhecido por talentos estrangeiros, existem muitas restrições quanto aos tipos de indústrias e à duração do emprego. Por outro lado, nipo-brasileiros (até a terceira geração) têm status de residência, permitindo-lhes trabalhar sem restrições de indústria ou duração da estadia, assim como os cidadãos japoneses
  2. A segunda razão é que o Brasil possui a maior população de nipo-brasileiros do mundo. Estima-se que existam aproximadamente 5 milhões de nipo-brasileiros vivendo no mundo, com mais da metade, ou aproximadamente 2,7 milhões, concentrada no Brasil, tornando-o a maior comunidade do mundo. Destes, estima-se que a população ativa seja de aproximadamente 1,37 milhão, o que significa que seu potencial é imensurável.
  3. O último motivo é o “forte desejo de se estabelecer no Japão“. Em uma pesquisa com mil funcionários realizada pela empresa, muitos citaram boa segurança pública e educação dos filhos como motivos para se mudarem para o Japão. Como vieram para o Japão em busca de um ambiente seguro, 62% dos entrevistados disseram que “querem ficar no Japão para sempre“, e os dados mostram que mais de 80% vivem no país há cinco ou dez anos.

A UT Suriemu mostrou que possui know-how único para maximizar o potencial desses trabalhadores. Além disso, é a sua alta taxa de retenção.

Enquanto a taxa média de rotatividade de funcionários japoneses na indústria de manufatura é de 5,9%, a taxa de rotatividade dos talentos brasileiros que a empresa contrata é de apenas 1,8%. Isso se deve ao generoso sistema de suporte da empresa.

Além da capacidade dos brasileiros, ainda têm a alegria

É claro que a barreira do idioma não é isenta de desafios. No entanto, a UT Suriemu supera esse obstáculo com métodos próprios, centrado em um líder fluente em japonês, e um sistema de linha dedicada, no qual uma equipe de brasileiros é designada para cada linha de produção.

Isso resultou em uma colaboração empresarial tranquila e aumento da produtividade.

De fato, quatro fabricantes de autopeças na cidade de Hofu, na província de Yamaguchi, garantiram 100 novos funcionários em apenas dois meses através da UT Suriemu. Isso teve um impacto significativo na população da cidade, revitalizando significativamente a região.

No final da sua apresentação, Yokoyama também mencionou um novo projeto de cocriação em andamento.

Trata-se de uma tentativa ambiciosa de empresas, governos locais e a UT Suriemu de unir forças e construir uma plataforma para que os brasileiros se estabeleçam no Japão. A cantora Nanase Aikawa, que foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade Japão-Brasil, também apoia este projeto, enviando uma mensagem de apoio.

“Eles têm o trabalho duro e a seriedade dos japoneses, mas também a alegria que é única dos brasileiros e, acima de tudo, valorizam a família. Outro dia, fizemos um churrasco para nossos funcionários em Gunma, e 300 pessoas compareceram.

Depois que terminou, todos começaram a limpar sem que ninguém os mandasse, e o lugar estava mais limpo do que quando chegaram”, disse Yokoyama, da UT Suriemu.

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Visão geral da expo (MyNavi)

Fonte: MyNavi


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