
Termômetro de rua mostra 41ºC na cidade de Isezaki, Gunma, em 5 de agosto (JNN)
O instituto de pesquisa americano Climate Central divulgou uma análise revelando que, durante este verão, mais de 99% da população do Japão esteve exposta ao calor, com temperaturas que ultrapassam os limites de segurança por mais de 30 dias.
Essa análise definiu como “temperaturas perigosas” os 10% superiores das observadas em cada região ao longo dos últimos 30 anos, até 2020.
Os resultados da pesquisa indicam que, em média, o Japão experimentou 62 dias de temperaturas perigosamente altas durante este verão, de junho a agosto. Sem os efeitos do aquecimento global, aproximadamente um terço dessas ocorrências – 22 dias – não teria alcançado tais níveis de risco.
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Entre as 12 cidades analisadas, Sapporo destacou-se por registrar o maior número de dias sob calor extremo, totalizando 70 dias. Quando cruzadas com a distribuição demográfica, as análises mostraram que mais de 99% da população do país foi afetada por pelo menos 30 dias de calor, com temperaturas perigosamente altas.
O instituto alertou que “as mudanças climáticas já são uma realidade e não apenas uma ameaça futura.
O aumento das ‘temperaturas perigosas’ representa um risco significativo para a saúde e, caso as medidas para combater o aquecimento global não sejam eficazes, poderão afetar a vida e a economia das pessoas”.
Fonte: JNN







