
A medida, aprovada pelo Ministério da Educação, visa modernizar o aprendizado e ampliar opções didáticas, mas gera preocupações sobre saúde e sobrecarga (imagem ilustrativa/PM)
O Japão decidiu na quarta-feira (24) adotar exclusivamente livros didáticos digitais nas escolas, com um plano para implementar essa medida nas escolas públicas de ensino fundamental a partir do ano fiscal de 2030.
A mudança, aprovada por um grupo de trabalho do Ministério da Educação, dará aos conselhos locais de educação a opção de adotar apenas livros digitais, utilizá-los ao lado dos de papel — uma opção que já está disponível — ou continuar apenas com os livros de papel.
O Conselho Central de Educação afirmou que essa mudança levará a uma gama mais ampla de opções de livros didáticos, facilitará o aprendizado adaptado à natureza cada vez mais digital da sociedade e gerará novos métodos de ensino criativos.
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No entanto, alguns especialistas manifestaram preocupação de que o uso de livros didáticos digitais possa aumentar a carga sobre os professores e editores, além de causar problemas de visão e outras questões de saúde entre os estudantes.
Livros didáticos digitais já estão em uso no Japão, mas como “materiais de ensino alternativos” que não requerem aprovação governamental separada, já que são cópias exatas de livros de papel já avaliados, equipados com funções de leitura em voz alta.
Sob o novo sistema, livros digitais e materiais didáticos acessados por meio de códigos QR nos livros estarão sujeitos a uma nova avaliação, enquanto a força-tarefa busca garantir a qualidade do conteúdo.
Fonte: JT







