
A partir de outubro, o Sumitomo Mitsui Banking exigirá um mês de licença paternidade, oferecendo bônus para funcionários e colegas (imagem ilustrativa/PM)
O Sumitomo Mitsui Banking, um dos maiores bancos do Japão, irá exigir de seus funcionários a partir de outubro que tirem, em princípio, pelo menos um mês de licença paternidade.
Esta medida busca incentivar a participação nos cuidados infantis e melhorar o ambiente de trabalho. Além disso, o banco irá pagar um bônus de ¥50 mil aos funcionários em licença paternidade e aos seus colegas, caso a operação continue estável durante sua ausência.
Como parte das medidas a serem adotadas até o ano fiscal de 2028, o banco visa fortalecer a resiliência da equipe ao considerar as ausências devido à licença paternidade como uma oportunidade.
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O comunicado revela a intenção de eliminar estereótipos de gênero e estabelecer uma cultura onde a licença paternidade e a participação dos homens nos cuidados infantis sejam normais.
Esta iniciativa ocorre após o banco ter alcançado uma taxa de aquisição de 100% para a licença paternidade no ano fiscal de 2023. Entretanto, a duração média das licenças foi de apenas 12 dias, bem abaixo dos 30 dias almejados. A medida abrange funcionários com filhos menores de 2 anos de idade.
A mudança surge conforme um número crescente de empresas japonesas implementa medidas para pagar subsídios a colegas de trabalhadores em licença paternidade, com o objetivo de incentivar o tempo livre e aliviar sentimentos de injustiça entre aqueles com cargas de trabalho aumentadas.
De acordo com uma pesquisa governamental, 40,5% dos pais com bebês tiraram licença paternidade em 2024, uma taxa ainda bastante inferior aos 86,6% das mães que tiraram licença maternidade.
Fonte: JT







