
Drinks na noite (PM)
A notícia da morte de 3 pessoas após terem tomado bebidas “batizadas” na Grande São Paulo, na segunda-feira (29), horário de Brasília, se espalhou pelo mundo, inclusive no Japão.
Pela nota da prefeitura de São Bernardo, um homem de 45 anos morreu no sábado (27) após ter sido atendido em um hospital particular. Outro homem morreu em 24 de setembro, após atendimento no hospital de urgência da cidade.
Ainda segundo a nota, o Instituto Médico Legal da cidade investiga se a causa das mortes foi realmente a contaminação pelo metanol contido nas bebidas.
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Já a prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal de Saúde, disse em nota que está monitorando o cenário de intoxicação.
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Segundo a prefeitura, os profissionais do Centro de Controle de Intoxicações (CCI-SP) estão orientados a fazerem o reconhecimento de sinais e sintomas, “visando diagnósticos e tratamento rápidos, assim como a notificação dos casos suspeitos”.
A prefeitura informou que este ano foram registrados 14 casos suspeitos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas adulteradas. O óbito registrado na cidade foi de um homem de 54 anos, da região da Mooca, morto no dia 15 deste mês.
O que é metanol
O metanol é uma substância líquida, inflamável e incolor.
É amplamente utilizado como solvente, na fabricação de combustíveis, plásticos, tintas e medicamentos. Tem grande potencial de intoxicação, e quando consumido pode levar à morte mesmo em doses pequenas.
A substância não pode ser destinada diretamente para consumo humano.
Vigilância sanitária apreende bebidas suspeitas

Foto: © João Valério/Governo do Estado de SP
Uma força-tarefa das secretarias estaduais da Saúde (SES) e da Segurança Pública (SSP) apreendeu nesta segunda-feira (29) 117 garrafas de bebidas sem rótulo e sem comprovação de procedência, em três estabelecimentos nos bairros Jardim Paulista e Mooca.
A ação foi realizada nesta segunda-feira (29) em parceria com o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) estadual e a Vigilância em Saúde do Município de São Paulo (Covisa).
Os locais estão entre os suspeitos de comercializar bebidas “batizadas” com metanol, produto altamente tóxico para humanos.
As garrafas foram encaminhadas para perícia no Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico-Científica. Dois dos estabelecimentos foram autuados por irregularidades sanitárias.
Fonte: Agência Brasil







