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Lufthansa enfrenta ameaça de greve em sua principal companhia aérea

| Notícias do Mundo

Pilotos da Lufthansa votam por greve devido a impasse sobre pacote de aposentadoria. Sindicato pressiona por acordo mais generoso, enquanto empresa busca cortar custos e aumentar a eficiência.

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Ação ocorre em meio a planos da empresa para cortar 4 mil empregos e alcançar metas de rentabilidade mais altas (ilustrativa/banco de imagens)

A Lufthansa pode enfrentar uma greve em sua principal companhia aérea, após o sindicato dos pilotos, VC, ter anunciado na terça-feira (30) que seus membros votaram a favor de uma ação trabalhista em uma disputa sobre aposentadoria.

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O anúncio ocorre apenas um dia após o grupo aéreo ter realizado seu dia de mercados de capitais, apresentando um plano para aumentar a eficiência e reduzir custos. A VC, ou Vereinigung Cockpit, declarou em comunicado que a vasta maioria dos membros apoia uma greve, embora não tenha fornecido um cronograma para possíveis paralisações.

O sindicato tem pressionado a Lufthansa para acordar um pacote de aposentadorias mais generoso. A Lufthansa resiste, alertando que pode transferir mais empregos para subsidiárias mais baratas, como a Discover e a City Airlines, caso as demandas aumentem os custos trabalhistas.

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“O foco deve continuar em respostas que sejam compatíveis com o desempenho econômico da Lufthansa Classic”, disse Michael Niggemann, chefe de recursos humanos da Lufthansa.

Ele adicionou que o objetivo da empresa nas negociações é garantir a viabilidade a longo prazo de sua marca principal, Lufthansa Classic.

Cortes de empregos e metas de lucro

A potencial greve adiciona aos desafios trabalhistas da Lufthansa enquanto ela busca reduzir custos e expandir. Na segunda-feira (29), a companhia aérea anunciou planos de eliminar 4 mil empregos administrativos até 2030 e estabelecer metas de rentabilidade mais altas.

No entanto, analistas expressaram dúvidas sobre a capacidade da Lufthansa de atingir sua ambição de alcançar uma margem operacional de 8 a 10 por cento entre 2028 e 2030.

“Novos atrasos na entrega de aeronaves, a resistência dos sindicatos e uma subestimação dos potenciais ventos contrários de custo representam riscos para o plano”, disse o Deutsche Bank em uma nota após o dia de mercados de capitais em Munique.

Fonte: CNA


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