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Entre o amanhecer e o anoitecer em Lisboa

| Turismo no exterior

Em Lisboa, a Praça Sá Carneiro, marco arquitetônico, une passado e futuro. Escritora encontra inspiração para lançamento de livro sobre vidas de mulheres no festival literário de Óbidos.

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lisboa 1 out 2025 destaque

Praça Francisco Sá Carneiro em Lisboa encanta com arquitetura e história, servindo como portal para a cidade (Rosangela Lesnock)

Entre o amanhecer e o anoitecer, Lisboa encontrou uma forma de me surpreender. Aqui, diante do “Monumento a Francisco Sá Carneiro”, senti como se o tempo tivesse parado para me permitir respirar cada detalhe, cada traço, cada memória que esta praça carrega.

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Construída no final da década de 40, no coração do Bairro do Areeiro, projeto visionário do arquiteto e urbanista João Faria da Costa, a praça desenha-se em perfeita simetria, no formato do escudo da bandeira nacional.

Não é apenas uma obra arquitetônica, mas um marco que simbolizava a entrada de Lisboa para quem chegava à cidade vindo do Aeroporto de Portela (Aeroporto Humberto Delgado).

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Segredos do passado e as esperanças do futuro

O monumento, erguido em homenagem a Francisco Sá Carneiro, político português cuja história se entrelaça com a da própria nação, impõe-se com seus 19 metros de altura. Betão e aço inoxidável sustentam a cabeça em bronze que parece olhar para além do presente, como se guardasse os segredos do passado e as esperanças do futuro.

Ao amanhecer, quando a primeira luz toca o bronze, a praça ganha vida em tons dourados, quase como uma promessa silenciosa de um novo começo. Já ao anoitecer, quando as luzes da cidade se misturam ao céu em repouso, o monumento se veste de uma aura serena, capaz de nos transportar para outra época.

E eu, que só cheguei há pouco neste lugar, já me sinto entregue a ele. Há espaços que nos conquistam à primeira vista, e este é um deles. Entre o romantismo da arquitetura e a poesia do tempo que passa, descobri que Lisboa não se revela de uma só vez — ela se entrega aos poucos, no compasso do olhar de quem sabe apreciar.

Acolhimento profundo

Meu coração fala mais alto aqui, em minha primeira viagem a Portugal. A Praça Francisco Sá Carneiro, com sua beleza que mistura história e poesia, me recebeu de braços abertos. Cada detalhe deste lugar parece sussurrar histórias antigas, e eu me deixo encantar como se tivesse sido transportada para outra época.

Mas não é só a praça que me conquista: é também a hospitalidade dos portugueses. Um acolhimento tão profundo que, se pudesse escolher uma palavra, usaria a japonesa omotenashi — que significa exatamente isso, hospitalidade genuína, feita de alma e coração.

Essa mesma hospitalidade encontrei no *Residencial do Areeiro*, localizado exatamente nesta região tão emblemática de Lisboa. Além da gentileza dos funcionários e do aconchego do ambiente, o hotel oferece um café da manhã delicioso e uma localização que faz toda a diferença. Com uma estação de metrô em frente e diversas opções de transporte público, é o ponto de partida perfeito para explorar a cidade.

E é de Lisboa que sigo para um dos momentos mais marcantes da minha vida: o lançamento do *Volume II da coletânea EBAF*, intitulado “Ecos de Vida – Reflexões da Existência”. A obra será apresentada durante o *FOLIO – Festival Internacional Literário de Óbidos*, que acontece entre os dias 9 e 19 de outubro de 2025.

Biografias de mulheres distintas

Nesta edição, sete escritoras — entre elas eu — reunimos nossas vozes para compartilhar biografias de mulheres distintas que abriram suas memórias para partilhar não apenas os acontecimentos que marcaram suas jornadas, mas também os dilemas, os encontros e desencontros que moldaram quem são hoje.

Cada texto é um reflexo íntimo de existência, revelando aprendizados e despertares que transcendem a experiência individual e se transformam em legado coletivo.

Entre o amanhecer e o anoitecer, entre Lisboa e Óbidos, guardo comigo a certeza de que esta viagem ficará eternamente marcada na minha memória, no meu sentir e nas páginas da história que agora também passo a escrever.

Por Rosangela Lesnock - Escritora, Assessora de Imagem Comportamental


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