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China promete 'lutar até o fim' na guerra comercial com os EUA

| Ásia

A China declarou estar pronta para “lutar até o fim” em uma guerra comercial com os EUA, após Trump anunciar tarifas adicionais de 100%. A disputa envolve minerais de terras raras e controles de exportação de software.

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Tensão entre China e EUA aumenta após anúncio de tarifas de 100% por Trump (ilustrativa/PM)

A China declarou nesta terça-feira (14) que está pronta para “lutar até o fim” em uma guerra comercial com os Estados Unidos, após o presidente Donald Trump afirmar que aplicaria uma tarifa adicional de 100% à segunda maior economia do mundo.

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Um porta-voz anônimo do Ministério do Comércio afirmou: “Sobre a questão das guerras tarifárias e comerciais, a posição da China permanece consistente. Se você deseja lutar, lutaremos até o fim; se deseja negociar, nossa porta continua aberta”.

Os temores se intensificaram durante o final de semana de que a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo vai se agravar, após Trump anunciar tarifas adicionais de 100% sobre todos os produtos chineses.

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Segundo Trump, a medida é uma resposta ao anúncio de Pequim na semana passada de novos controles abrangentes de exportação no campo estratégico dos minerais de terras raras, atualmente dominado pela China.

Seu anúncio na sexta-feira (10) agitou os mercados e colocou em dúvida uma possível reunião futura com o homólogo chinês Xi Jinping na Coreia do Sul.

A declaração de Trump também ressaltou que os Estados Unidos vão impor controles de exportação “em todo e qualquer software fundamental” a partir de 1º de novembro.

O porta-voz do Ministério do Comércio de Beijing reforçou que a China deseja “reiterar que as medidas de controle de exportação relacionadas a minerais de terras raras e itens correlatos constituem ações legítimas do governo chinês para melhorar seu sistema de controle de exportação, em conformidade com leis e regulamentos”.

“Como uma potência responsável, a China tem continuamente e resolutamente protegido sua própria segurança nacional e a segurança internacional coletiva”, acrescentou o porta-voz.

Fonte: CNA


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