
Após a China suspender a compra de soja americana, Trump considera interromper a importação de óleo de cozinha chinês (imagem ilustrativa/PM)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu que o país poderia interromper a compra de óleo de cozinha da China após a decisão de Pequim de suspender as compras de soja americana.
Trump classificou a ação como um “ato economicamente hostil” e fez as declarações na sua plataforma Truth Social.
No entanto, seus comentários contrastam com uma tentativa de aliviar as relações com Pequim, quando afirmou a repórteres na Casa Branca que os EUA mantêm uma relação justa com a China e que isso poderia ser resolvido, ou não.
Artigos relacionados
As tensões comerciais entre as duas nações já haviam escalado durante a segunda presidência de Trump, resultando em tarifas reciprocas em níveis de três dígitos.
Trump ressaltou no Truth Social que a suspensão por parte da China estava causando dificuldades aos produtores de soja dos EUA. As importações americanas de óleos processados aumentaram nos últimos anos, impulsionadas pela produção interna de biocombustíveis.
A diminuição das tensões entre Pequim e Washington ainda é frágil
A China reforçou o controle sobre a exportação de tecnologias de terras raras, e Trump anunciou uma tarifa adicional de 100% sobre os bens chineses a partir de 1º de novembro.
Jamieson Greer, representante de Comércio dos EUA, mencionou que esse prazo poderia ser adiantado dependendo das ações de Pequim.
Pequim, a maior produtora de minerais essenciais à indústria automotiva, eletrônica e defesa, foi criticada por Bessent, que associa os movimentos da China à fraqueza econômica do país.
Após a ameaça de Trump com mais tarifas, a China acusou os EUA de “dois pesos e duas medidas”. Na terça-feira (14), o país declarou estar pronto para “lutar até o fim” numa guerra comercial.
Fonte: JT







