A planta, que pesa cerca de 27Kg, é famosa por sua floração com mau cheiro (ilustrativa/banco de imagens)
A polícia na Alemanha está à procura de criminosos que arrancaram e furtaram a planta mais fedorenta do mundo de jardins botânicos locais.
Funcionários no Jardim Botânico de Rombergpark, em Dortmund, descobriram que a planta titan arum, apelidada de “David”, havia desaparecido durante uma inspeção de rotina.
A planta, que pesa cerca de 27Kg, é famosa por sua floração com mau cheiro, que aparece por apenas alguns dias uma vez a cada poucos anos.
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Conhecida também como “flor cadáver”, é uma das plantas mais raras – e mais fedorentas – do mundo. Restam apenas cerca de mil exemplares na natureza e elas florescem por apenas 24 horas a cada poucos anos, emitindo um cheiro forte.
David floresceu pela última vez em 2021, o que significa que está prestes a dar o ar da graça novamente – esses ladrões podem ter um problema fedorento em mãos.
Quando a planta floresceu pela última vez, milhares de pessoas viajaram para Dortmund para sentir seu cheiro e presenciar a rara ocasião.
Em um comunicado, um funcionário disse: “O furto de David é um golpe para nós. Muitos moradores de Dortmund estavam aguardando a próxima floração. Esperamos que os ladrões se arrependam da decisão e devolvam David”.
Mistério do mau cheiro
O mistério de por que a flor cadáver cheira tão mal finalmente foi resolvido por uma equipe de pesquisa em Dartmouth, nos EUA em 2024.
Ao estudar as florações de uma flor cadáver de 21 anos chamada Morphy, alojada no Life Sciences Greenhouse de Dartmouth, descobriram que o cheiro ruim da flor vem do aquecimento de uma parte da planta.
Então, a flor começa a liberar um coquetel de produtos químicos incluindo dissulfeto de dimetilo, trissulfeto de dimetilo, trimetilamina, ácido isovalérico e indol.
Caso você se pergunte o que esses cheiros são, correspondem a queijo, alho, peixe apodrecido, meias suadas e fezes, respectivamente.
Mas isso não é tudo. Os pesquisadores também revelaram que a flor emite um produto químico chamado putrescina. Este também é liberado por corpos em decomposição.
Fonte: Metro
