Foto ilustrativa (PM)
A Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) anunciou na terça-feira (21) a previsão climática para os próximos três meses, com início em novembro.
A previsão ressalta que novembro trará temperaturas acima da média em todo o Japão, devido a correntes de ar quente que cobrirão a região.
No entanto, a partir de dezembro, a população deve se preparar para uma queda brusca nas temperaturas, consequência do fortalecimento do anticiclone siberiano, o que pode trazer dias extremamente frios e até mesmo fortes nevascas no lado do Mar do Japão.
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Nos próximos três meses, as temperaturas estarão predominantemente altas só em novembro, devido à cobertura de ar quente, especialmente no início do período.
No entanto, a configuração de pressão atmosférica típica do inverno será mais forte no final do período, trazendo uma quantidade de precipitação acima da média no norte e no leste do Japão, na costa do Mar do Japão.
Já no lado do Pacífico, a influência de baixas pressões será menos acentuada, resultando em precipitações dentro ou abaixo da média. As mudanças climáticas globais continuam a impactar o clima, elevando as temperaturas atmosféricas, especialmente nas latitudes médias.
Há também uma alta probabilidade de condições parecidas com o fenômeno La Niña, o que manterá as temperaturas superficiais do mar baixas nas regiões central e oriental do Pacífico equatorial, enquanto estarão altas na parte ocidental do Pacífico tropical.
Com a chegada de dezembro, a forte presença do anticiclone siberiano fará com que massas de ar frio penetrem com mais facilidade, resultando em dias com quedas de temperatura abruptas e risco de fortes nevascas no lado do Mar do Japão.
A AMJ alerta que, apesar das influências do aquecimento global, a tendência é que as temperaturas de dezembro e janeiro permaneçam próximas à média. No lado do Pacífico japonês, o clima estará mais seco, levando a uma maior propensão a incêndios.
A população é incentivada a tomar precauções extras para a saúde, uma vez que a rápida transição de um outono quente para um inverno rigoroso pode amplificar a percepção do frio.
Fonte: divulgação
