
Estudante chinesa é forçada a simular sequestro no Japão para extorquir pais (imagem ilustrativa/PM)
Uma estudante chinesa em intercâmbio no Japão foi forçada a simular seu próprio sequestro para extorquir dinheiro de seus pais, conforme relataram fontes investigativas em 23 de outubro.
A jovem em Tóquio foi contatada várias vezes este ano por uma pessoa que se passava por membro do Ministério de Segurança Pública da China e alegava haver um mandado de prisão contra ela em seu país de origem, mas que poderia ser cancelado mediante pagamento.
A princípio, a estudante pagou várias centenas de milhares de ienes ao suspeito, mas foi instruída a obter mais dinheiro de sua família fingindo um sequestro.
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Pais transferiram aproximadamente ¥30 milhões
Os pais, na China, transferiram cerca de ¥30 milhões e notificaram a polícia no Japão sobre o que acreditavam ser o sequestro de sua filha, através de um conhecido, segundo as fontes.
O golpe foi revelado pelo Departamento de Polícia Metropolitana, após confirmar, por meio de imagens de câmeras de segurança, que a estudante havia estado fora de casa sozinha no horário do “sequestro”.
O número de golpes direcionados a estudantes chineses por indivíduos que se passam por membros da segurança estatal da China tem aumentado desde 2023, com pelo menos três vítimas apenas neste ano, de acordo com a polícia.
Porém, as investigações têm sido dificultadas devido ao envio do dinheiro para a China, e a polícia tem alertado para maior cuidado.
Houve também um aumento em fraudes semelhantes praticadas por pessoas afirmando ser autoridades investigativas japonesas, com fontes sugerindo que a tática provavelmente se originou na China.
Maquiou o rosto para parecer agredida
Segundo as fontes, a estudante fez o pagamento inicial após receber um telefonema que dizia ser do ministério chinês por volta de maio ou junho.
Em agosto, foi ordenada a forjar um sequestro para que seus pais mandassem dinheiro. A estudante maquiou o rosto para parecer agredida, amarrando-se e posando para fotos que foram enviadas pelo suspeito aos seus pais via mídia social.
Posteriormente, descobriu-se que ela havia feito comentários simpáticos em seu diário sobre o suspeito, que pareceu ter ganhado sua confiança ao longo do tempo, tornando-a mais submissa, relataram as fontes.
Fonte: JT







