Imagem ilustrativa de serviços nas nuvens (PM)
O Microsoft Azure, serviço de computação em nuvem da empresa, está enfrentando uma interrupção apenas uma semana depois que problemas com a AWS derrubaram grande parte da internet global.
Os problemas afetaram os serviços da Microsoft que rodam no Azure, incluindo o Microsoft 365, o Xbox e até mesmo o Minecraft. Outras empresas, como Capital One, Alaska Airlines e Starbucks, também tiveram interrupções relacionadas aos problemas com o Azure nos Estados Unidos.
Por volta da 0h de quinta-feira (30), no horário do Japão, diversos usuários relataram problemas de acesso, especialmente em plataformas que exigem login, como Microsoft, iAEON e CLUB Panasonic, Rakuten e outras.
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O site DownDetector, que coleta relatos de falhas em serviços online, mostrou um aumento significativo, com cerca de 18 mil queixas sobre problemas de acesso ao Azure e 11 mil sobre o Microsoft 365.
A interrupção é creditada a uma configuração inadvertida no sistema, e a Microsoft já está divulgando uma correção.
Além de impactar as empresas que utilizam o Microsoft 365 para comunicação interna e operações, o incidente também afetou outras firmas, como a Alaska Airlines, que relatou problemas em seus sistemas essenciais.
Serviços do Xbox, Outlook, e o serviço de inteligência artificial Copilot também tiveram interrupções, segundo o DownDetector. Companhias como Starbucks e a varejista Costco também enfrentaram dificuldades técnicas por conta da falha.
Vale lembrar que, recentemente, a Amazon Web Services teve uma interrupção semelhante, chamando a atenção para a dependência global dos serviços de cloud oferecidos por grandes empresas como AWS, Microsoft e Google.
A Microsoft declarou que está dedicando todos os esforços para corrigir o problema e previu que a recuperação total deverá ocorrer até as 8h do mesmo dia, horário do Japão.
Com o Azure operando como infraestrutura para inúmeros serviços e aplicações, a falha destacou a importância crítica de serviços de infraestrutura digital na continuidade de negócios em escala global.
Fontes: News Digest, Nikkei e The Verge
