
Foto ilustrativa da bandeira da China (PM)
O Tribunal Popular Intermediário de Shenzhen (China) sentenciou à morte 5 líderes de uma organização criminosa baseada em Mianmar, responsável por uma série de fraudes e pelo assassinato de seis cidadãos chineses.
Outros 5 réus foram condenados à prisão perpétua; e 9 foram sentenciados à pena que varia de três a vinte anos, com multas correspondentes, confisco de bens e deportação.
O juiz do julgamento, ocorrido na terça-feira (4) em Shenzhen (Guangdong), decidiu pela pena capital após investigações revelarem o envolvimento do grupo Bai em atividades como fraudes, lesões corporais, assassinatos, apostas ilegais, drogas e prostituição.
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A organização criminosa Bai fabricou e traficou aproximadamente 11 toneladas de metanfetamina, ou cristal. Esse grupo criminoso atuava na Região Autônoma de Kokang, no nordeste de Mianmar, desde 2015.
Em sua base, eles controlavam violentamente muitos cidadãos chineses que haviam sido trazidos por meio de falsas ofertas de emprego e tráfico de pessoas, forçando-os a cometer fraudes especializadas e outros crimes.
Os ganhos ilícitos da organização criminosa são estimados em mais de 29 bilhões de yuans (aproximadamente 627 bilhões de ienes), valor acumulado através de atividades ilegais.
Com base nos fatos, na natureza, nas circunstâncias e no grau de dano à sociedade causado pelos crimes de cada réu, o tribunal proferiu as sentenças em conformidade com a lei.
Membros de outro grupo criminoso também foram condenados à morte
Em setembro, o tribunal distrital em Wenzhou (Zhejiang), condenou à morte 11 membros importantes do Clã Ming, uma outra organização criminosa.
A fraude especial tornou-se um problema social na China, com 78 mil pessoas indiciadas por acusações relacionadas a isso no ano passado.
Apesar de evidências de que japoneses estariam envolvidos nas fraudes da quadrilha, ainda não se confirmou o grau de envolvimento deste grupo específico nesses casos.
Fontes: FNN, Nikkei e Yomiuri







