Mísseis japoneses: bases inimigas na mira a partir de 2025 (imagem ilustrativa/PM)
O Ministério da Defesa do Japão iniciará uma implantação por etapas de mísseis de longo alcance do tipo “standoff”, capazes de atacar de fora do alcance de um inimigo.
A partir do ano fiscal de 2025, o ministério planeja instalar versões lançadas do solo em acampamentos da Força Terrestre de Autodefesa em Hokkaido, bem como nas províncias de Shizuoka, Kumamoto e Miyazaki.
Em resposta ao aumento da atividade militar da China e de outros países, o governo irá acelerar o desenvolvimento de capacidades de contra-ataque visando bases inimigas.
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No entanto, comunidades próximas aos locais de implantação planejados permanecem profundamente preocupadas em se tornarem alvos em uma crise, e as autoridades locais estão exigindo explicações detalhadas do governo central.
O Ministério da Defesa afirmou que irá implantar um míssil guiado antinavio Tipo 12 atualizado, lançado do solo, com um alcance estimado de 1.000Km, no Campo Kengun, na cidade de Kumamoto, no ano fiscal de 2025-2026, e no Campo Fuji, na cidade de Oyama (Shizuoka), no ano fiscal de 2027.
Para as variantes do míssil lançadas por navios e aeronaves, o ministério irá acelerar o início das operações em um ano, para o ano fiscal de 2027.
O esforço do Japão para implantar mísseis “standoff” reflete a crescente preocupação com o reforço militar e a expansão marítima da China. Se o míssil antinavio Tipo 12 atualizado, lançado do solo, fosse implantado de Kumamoto, partes da costa da China continental estariam dentro do alcance.
Em uma coletiva de imprensa no dia 2 de setembro, o então ministro da Defesa, Gen Nakatani, ressaltou a importância da medida, afirmando que os mísseis “podem proporcionar uma dissuasão mais forte para afastar um adversário de atacar e reduzir a própria probabilidade de um ataque armado ao nosso país”.
Em sua solicitação orçamentária para o ano fiscal de 2026, seu ministério incluiu ¥1.024 trilhão (cerca de US$6,68 bilhões) para desenvolver capacidades de mísseis “standoff”.
Fonte: JT
