
Anúncio das prisões (Canal 26)
O magnata chinês Chen Zhi, 37 anos, procurado pela justiça dos Estados Unidos, foi preso pelas autoridades do Camboja. É suspeito de autor dos golpes cibernéticos que proliferaram nos últimos anos a partir de centros do Sudeste Asiático, empregando práticas semelhantes às de cárcere.
Também conhecido como Vincent, Chen Zhi dirige o conglomerado Prince Group, com sede no Camboja, com negócios nos setores imobiliário, financeiro, turístico e alimentício, de acordo com o site do grupo.
Ele também possui operações em mais de 30 países, segundo o Departamento de Justiça dos EUA.
Artigos relacionados
O magnata chinês, é supostamente a cabeça dessa rede criminosa que envolve trabalho forçado para esquema de fraudes, com alvo de 5 milhões de pessoas.
Além disso, é suspeito de lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas, extorsão e jogos ilegais. Além da prisão, foi feita a apreensão de mais de US$ 15 bilhões em Bitcoin, anunciada como a maior apreensão de criptomoedas até o momento.
Segundo a ONU, pelo menos 120 mil pessoas estão detidas em centros [de operação] na Birmânia, enquanto no Camboja estima-se que esse número chegue a 100 mil, apesar das campanhas realizadas este ano para desmantelá-los.
658 detidos no Camboja

Operação policial local (Canal 26)
No domingo (9), o governo cambojano anunciou a realização de operações em dois centros de aplicação de fraudes na cidade de Bavet, no sudeste do país, resultando na detenção de 658 estrangeiros “trabalhadores”, incluindo 13 japoneses.
Segundo um porta-voz adjunto do Ministério do Interior do Camboja, as duas operações ocorreram em 4 deste mês, em Bavet (Svay Rieng), no sudeste do Camboja, perto da fronteira com o Vietnã.
Alega-se também que os centros eram utilizados para a prática de fraudes, incluindo a atuação de pessoas se passando por policiais para extorquir dinheiro das vítimas.
Recentemente, soube-se que uma brasileira está presa no Camboja depois de cair no golpe do “trabalho bem remunerado”. Uma modelo ucraniana foi morta, supostamente, por traficantes de órgãos, depois de um convite de trabalho na Tailândia.
É preciso ficar atento a essas falsas promessas de trabalho no exterior.
Fontes: Canal 26, SwissInfo e JNN







