
Pesquisa indica melhora na produção industrial do Japão em novembro, apesar da contração geral (imagem ilustrativa/PM)
A atividade manufatureira do Japão contraiu pelo quinto mês consecutivo em novembro, embora em um ritmo mais lento do que no mês anterior devido a uma queda mais suave na produção, mostrou uma pesquisa do setor privado na quinta-feira (20).
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Preliminar da Indústria de Transformação do Japão S&P Global subiu para 48.8 em novembro, de 48.2 em outubro, marcando o quinto mês consecutivo abaixo do limite de 50.0 que separa crescimento de contração.
Entre os principais subíndices, a produção fabril mostrou melhora, subindo para o maior nível em quatro meses, sugerindo que o ambiente de negócios para os fabricantes está se aproximando da estabilização.
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Foco na demanda e crescimento composto
No entanto, novos pedidos continuaram a diminuir, embora em um ritmo mais lento do que em outubro, refletindo a demanda doméstica e global contida.
A demanda externa permaneceu particularmente fraca, com novos pedidos de exportação caindo no ritmo mais rápido em três meses.
O desempenho robusto do setor de serviços compensou a atividade fabril lenta para impulsionar o PMI composto preliminar para 52.0, de 51.5 em outubro. O indicador composto registrou o oitavo mês consecutivo de expansão.
Pressões inflacionárias e confiança empresarial
Para os setores de manufatura e serviços, “a inflação continua sendo uma preocupação fundamental”, disse Annabel Fiddes, diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence.
As pressões inflacionárias se intensificaram com os custos de insumos subindo no ritmo mais rápido em seis meses em uma base composta, amplamente atribuídos a custos mais altos de mão de obra e matéria-prima.
As empresas aumentaram seus preços de venda para garantir margens de lucro, embora o ritmo da inflação de produção tenha desacelerado em relação a outubro.
Fiddes observou que “a confiança dos negócios em relação à produção futura melhorou para o nível mais alto desde janeiro”, contribuindo para o crescimento mais forte do emprego desde junho.
Fonte: CNA







