Imagem ilustrativa (PM)
Segundo informações obtidas pelo governo e dos partidos governistas na quarta-feira (26), a receita tributária da conta geral do governo do Japão para o ano fiscal de 2025 deverá chegar a 80,7 trilhões de ienes, pela primeira vez na história.
O governo havia projetado receita tributária de 77,8 trilhões de ienes no orçamento inicial deste ano fiscal, mas espera-se que esse valor ultrapasse 2,9 trilhões de ienes. Isso supera os 75,2 trilhões de ienes registrados no ano fiscal de 2024, marcando um recorde pelo sexto ano consecutivo.
O Ministério das Finanças do Japão (MOF) calculou novas projeções de receita tributária em preparação à formulação do orçamento suplementar para o ano fiscal, que apoiará as medidas econômicas abrangentes aprovadas pelo Gabinete em 21 deste mês.
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Embora os cálculos levem em consideração a queda na arrecadação tributária devido à abolição da alíquota provisória do imposto sobre a gasolina, a projeção também reflete fatores como o aumento da arrecadação do imposto sobre o consumo devido à alta dos preços e do imposto de renda devido ao aumento dos salários.
No orçamento suplementar, que será aprovado pelo Gabinete já na sexta-feira (28), as despesas da conta geral deverão ultrapassar 18 trilhões de ienes.
O governo deverá utilizar o aumento da arrecadação de impostos e receitas não tributárias como recursos financeiros e emitir 11,6 trilhões de ienes adicionais em títulos do governo, o que significa dívida.
Esse valor é significativamente superior ao montante adicional de emissão de títulos do governo (6,7 trilhões de ienes) no orçamento suplementar do ano fiscal de 2024.
Receita tributária é recorde, mas iene desvalorizado
Contudo, embora o montante de títulos do governo a ser emitido após o orçamento suplementar deste ano fiscal aumente em relação aos 28,6 trilhões de ienes do orçamento inicial, o governo planeja mantê-lo em um patamar não superior ao montante emitido após o orçamento suplementar do ano fiscal de 2024 (42,1 trilhões de ienes).
No mercado de títulos do governo, as taxas de juros de longo prazo continuam a subir devido às preocupações com o agravamento das finanças públicas, e o iene também está se desvalorizando no mercado cambial.
Fontes: Mainichi e Yomiuri
