
Cena da noite de quarta-feira (NHK)
O trágico incêndio de quarta-feira (26) em um conjunto habitacional de 8 prédios residenciais, dos quais 7 arderam, teve o número de mortos aumentado para pelo menos 83 pessoas, segundo as últimas informações de sexta-feira (28).
Segundo informações, 79 pessoas ficaram feridas e calcula-se que ainda há 250 desaparecidas. Quatro dos 7 edifícios foram completamente queimados e em 3 deles ainda há focos de fogo. A busca pelos corpos deverá levar cerca de 2 semanas.
Polícia de Hong Kong prende 3 pessoas
A causa do incêndio é desconhecida, mas os prédios de 32 andares, com cerca de 2 mil apartamentos, estavam passando por grandes obras de reforma.
Foram armados andaimes de bambu e as autoridades de Hong Kong calculam que o fogo tenha se alastrado por eles. Ademais, as redes de proteção instaladas não atendiam aos padrões de segurança contra incêndio, o que agravou ainda mais a situação.
A polícia de Hong Kong prendeu três executivos da empresa e outras pessoas pelo incêndio que resultou em mortes [homicídio culposo], afirmando que “o fogo se alastrou devido à negligência grave do responsável pela obra”.
Centenas de moradores em abrigos
Estima-se que mais de 4,6 mil pessoas moravam nesses edifícios e cerca de 36% têm mais de 65 anos. Aproximadamente 500 pessoas estão passando os dias em abrigos providenciados pelo governo.
O complexo foi desenvolvido pela Comissão de Habitação de Hong Kong, responsável pela política habitacional da cidade, e disponibilizado como habitação pública a um preço relativamente baixo.
Como já se passaram mais de 40 anos desde a construção, os prédios estavam passando por uma reforma e os andaimes seriam retirados em março de 2026.
Fontes: Sankei, NHK, BBC e The Guardian








