
Foto ilustrativa de recebimento de encomenda (PM)
Com a crescente popularidade das compras online no exterior, como Temu, Shein, AliExpress e outras, conhecidas como “e-commerce transfronteiriço”, o sistema atual do Japão isenta o pagamento do imposto sobre o consumo e outros tributos.
Atualmente, as mercadorias importadas, com preço inferior a 10 mil ienes, são isentas de taxação tributária.
Os apps dessas empresas transfronteiriças oferecem milhares de produtos a um preço inferior ao dos vendidos no Japão, além da facilidade de pagamento e entrega rápida, criando esse hábito de compras em milhões de consumidores.
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Devido à expansão do e-commerce transfronteiriço, o número de importações de cargas de baixo valor, ou seja, mercadorias com preço inferior a 10 mil ienes, aumentou rapidamente, atingindo aproximadamente 170 milhões de unidades no ano passado e um valor total superior a 400 bilhões de ienes.
Isso mostra a proporção gigante de transações realizadas por empresas chinesas para os clientes que moram no Japão.
Japão considera taxar compras

Reprodução da página inicial da Shein
Mas, essa facilidade de comprar “blusinhas” através desses apps, sem pagamento de imposto, pode mudar, de acordo com informação de segunda-feira (1º).
Em vista das preocupações com o surgimento de um desequilíbrio na concorrência de preços entre empresas nacionais que pagam o imposto sobre o consumo e empresas estrangeiras que não o pagam, o governo e os partidos governistas estão considerando a revisão do sistema atual.
Especificamente, consideram impor a obrigatoriedade do pagamento do imposto sobre o consumo aos varejistas online e exigir que eles declarem os pagamentos de impostos ao Departamento de Tributação do Japão, equivalente à Receita Federal do Brasil.
O governo e os partidos governistas planejam continuar as discussões e incluir uma disposição de taxação no projeto de reforma tributária do próximo ano.
Fonte: NHK







