
Muitas flores depositada em sinal de luto (NHK)
Até a tarde de segunda-feira (1º) aumentou para 151 o número de mortos pelo trágico incêndio em 7 edifícios de um conjunto habitacional em Hong Kong, ocorrido em 26 do mês passado.
Há possibilidade de que esse número aumente ainda mais conforme as buscas continuam. Cerca de 40 pessoas ainda estão desaparecidas.
As autoridades de Hong Kong prenderam diversas pessoas sob suspeita de homicídio culposo em relação ao incêndio devastador, enquanto enfrentam críticas crescentes de moradores pelas prisões, sob leis de segurança nacional, de pelo menos dois civis que exigem responsabilização.
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Os serviços de emergência continuaram as buscas nas sete torres do conjunto habitacional Wang Fuk Court, em Tai Po, na segunda-feira, dias após o incêndio mais mortal da cidade em 75 anos.
O conjunto habitacional, que abrigava quase 5 mil pessoas, estava passando por extensas reformas que foram relacionadas à causa do incêndio. Após o desastre, a indignação cresceu devido a supostas violações de segurança cometidas pela construtora responsável pela obra e à fiscalização frouxa das normas, alimentada por revelações de que moradores vinham reclamando das reformas há um ano.
13 suspeitos responsabilizados pelo incêndio

No dia seguinte ainda havia focos de fogo e fumaça (NHK)
Na tarde de segunda-feira, autoridades informaram que o departamento anticorrupção prendeu 13 pessoas em conexão com o desastre, incluindo os diretores e um consultor de engenharia da construtora, e que “iniciou imediatamente uma investigação completa sob a perspectiva de homicídio culposo”.
A agência de segurança do governo chinês em Hong Kong emitiu um comunicado em 29 de outubro do ano passado alertando que “qualquer pessoa que tentar explorar o desastre para causar caos em Hong Kong será severamente punida de acordo com a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong” e está intensificando a vigilância para evitar o aumento das críticas ao governo.
Perto dos prédios onde aconteceu essa tragédia, foram depositadas flores em homenagem às vítimas fatais.
Fontes: NHK e The Guardian







