
Foto ilustrativa de mulher gripada (PM)
O Japão enfrenta a epidemia de influenza H3N2 em nível alarmante, com 96% dos casos causados pela nova cepa, a subclade K. Está circulando internacionalmente e causando preocupação entre especialistas em saúde em todo o mundo.
Especialistas preveem um aumento acentuado nos casos neste inverno e alertam para o risco de coinfecções (influenza e gripe aviária). A vacinação urgente é recomendada pois a nova cepa é mais facilmente transmitida. Médicos afirmam que a vacina contra a influenza desta temporada pode não ser 100% eficaz, mas a vacinação ainda oferece a melhor proteção.
A grande preocupação é com as crianças, que são mais vulneráveis às complicações.
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Até o dia 23 do mês passado, o número de infecções por gripe no Japão vinha aumentando há 14 semanas consecutivas, com 39 das 47 províncias em nível de alerta. O índice médio nacional foi de 51,12 pacientes por instituição médica, muito acima dos 30, limite para acender o alerta. E há tendência de aumento.
Cepa mutante e imunidade
“Mesmo para pessoas que têm imunidade adequada (à influenza convencional), existe a preocupação de que uma pequena mutação possa estar tornando os anticorpos que elas adquiriram até agora menos eficazes”, explicou o médico Hiromichi Ito, diretor de uma clínica médica em Tóquio.
Como muitas pessoas não têm imunidade à cepa mutante, a infecção está se espalhando rapidamente.

Foto ilustrativa de vacina contra influenza (PM)
Segundo especialistas da Alemanha, os sintomas típicos da nova cepa da H3N2 incluem inicialmente o início súbito de febre, que pode variar de moderada a alta, e é frequentemente acompanhada de mal-estar intenso. Muitos pacientes também relatam dores corporais acentuadas, que são particularmente características dessa variante. Como alguns dos sintomas são semelhantes aos da covid 19, os médicos recomendam urgentemente a realização de testes para obter um diagnóstico preciso.
Os calafrios também costumam aparecer de forma muito abrupta com a H3N2 e frequentemente se intensificam em combinação com os outros sintomas.
Medidas contra a influenza
Os médicos do Japão afirmam que precauções básicas como lavar as mãos, fazer gargarejo, etiqueta respiratória e usar máscaras são eficazes, além da vacinação, para prevenir doenças graves.
Mesmo com frio, é importante ventilar bem o ambiente, seja na escola, no trabalho e em casa.
Se ficar doente, a recomendação é ficar em casa. Limitar o contato ajuda a conter a disseminação, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
Fontes: NNN, EuroNews e Fox 29







