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Polêmica: governadores se opõem à bancar parte do custo do almoço escolar gratuito

| Política

Governadores do Japão se opõem à proposta tripartite de bancar metade dos custos da merenda escolar gratuita. Para eles, a educação é de responsabilidade do governo nacional.

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Foto ilustrativa de merenda escolar (IA)

A Associação Nacional de Governadores realizou uma reunião em Tóquio, com grande parte online, na quinta-feira (11), em resposta à proposta do Partido Liberal Democrático (PLD), do Partido da Inovação do Japão (JIP) e do Partido Komeito (Komeito) para que os governos nacional e das províncias dividissem os custos do almoço escolar gratuito. 

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Durante a reunião foram ouvidas contestações como “é ultrajante” ou “não posso concordar com isso”, em relação à implementação da merenda escolar gratuita em escolas públicas do primário, com início previsto para abril de 2026.

“Os governos locais estão sendo forçados a aceitar decisões tomadas pelos partidos políticos por conta própria.

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Se isso se generalizar, representará uma crise para a autonomia local”, disse o governador de Aomori, Soichiro Miyashita, que criticou duramente a forma como os três partidos estavam conduzindo as discussões.

Os participantes levantaram objeções reiteradas, argumentando que a educação é uma política nacional importante, por isso, o governo deveria arcar com o custo total no fornecimento gratuito.

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Cena da reunião (NHK)

A proposta tripartite prevê que os governos locais cubram metade do custo do almoço escolar gratuito e um quarto do custo da gratuidade do ensino médio.

Os participantes levantaram diversas objeções, com alguns afirmando: “Dado o histórico do governo em priorizar a educação em suas políticas públicas, o governo [nacional] deveria assumir a responsabilidade e arcar com todos os custos“.

A proposta tripartite prevê a consideração de medidas de repasse de verbas locais para cobrir a parcela local dos custos necessários para o almoço escolar gratuito.

Em relação à expressão “educação gratuita”, que os três partidos e o governo continuam a usar, houve também muitas opiniões de que ela deveria ser suavizada para algo como “redução de encargos”, partindo do pressuposto de que haverá governos locais onde o ônus para os pais não será zero.

“Essa proposta repentina parece estranha e, embora o governo federal vá cobrir separadamente a parte dos custos que cabe aos governos locais, tenho dúvidas se isso será implementado de forma consistente“, disse outro.

A Associação Nacional de Governadores planeja divulgar em breve um resumo de suas considerações com base nas opiniões expressas.

Fontes: NHK e Mainichi

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