
Hotel japonês se recusou a hospedar israelenses (ilustrativa/banco de imagens)
A Embaixada de Israel enviou uma carta de protesto ao governo de Nagano depois que um operador de hotel na província se recusou a hospedar turistas israelenses, conforme apurou um jornal japonês.
Após uma investigação, a província confirmou que o incidente poderia ter sido percebido como uma recusa baseada na nacionalidade e emitiu um aviso verbal à empresa operadora do hotel.
De acordo com a província, uma agência de viagens israelense fez consultas com o operador sobre uma reserva em outubro.
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Durante as negociações via redes sociais, a gerência da empresa teria escrito que estava “insatisfeita com as ações tomadas contra o povo palestino”, o que poderia se referir à invasão de Israel ao território palestino de Gaza.
O protesto diplomático e a lei hoteleira
Em resposta, a embaixada de Israel enviou uma carta de protesto datada de 21 de outubro ao governador de Nagano, Shuichi Abe, afirmando que a discriminação baseada na nacionalidade é inaceitável.
A embaixada também pediu à província que investigasse, citando a Lei de Negócios Hoteleiros que proíbe a recusa de hospedagem sem justa causa.
Depois que a província verificou as publicações nas redes sociais, foi confirmado que a empresa operadora se recusou a hospedar os turistas. No entanto, também foi constatado que o operador do hotel já havia aceitado visitantes de Israel anteriormente.
O embaixador de Israel no Japão, Gilad Cohen, disse ao jornal japonês na terça-feira que a exclusão baseada na nacionalidade é inaceitável e agradeceu ao governo da província de Nagano por sua firme resposta à discriminação.
Fonte: JN







