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Netflix, Google, Apple e Microsoft declararam que dependem de profissionais estrangeiros e imigrantes. Veja mais.
O decreto presidencial assinado por Trump, que entrou em vigor nesta sexta-feira, impede a entrada de imigrantes do Irã, Iraque, Iémen, Somália, Sudão e Líbio nos EUA durante 90 dias. Todos as pessoas de nacionalidade síria estão proibidas de entrar em território americano até segunda ordem. Os refugiados também estão suspensos de entrar nos EUA por pelo menos 120 dias.
Em relação a isso, o Vale do Silício, que abriga a sede de várias empresas tecnológicas mais importantes do mundo, resolveu se pronunciar e mostrar sua opinião sobre os imigrantes.
Segundo a CNN, o diretor-executivo (CEO) da Apple Tim Cook, no dia 28, escreveu em um documento interno que “a Apple não existiria sem os imigrantes” e se mostrou contra as políticas do Trump. Um movimento na Internet também surgiu e destaca o fato de Steve Jobs ser filho de um imigrante sírio.
O CEO da Google Sundar Pichai falou que enviou uma mensagem para os funcionários da empresa e pediu para as pessoas da empresa que estão fora do território americano voltarem para os EUA. Devido a esse decreto, a entrada de mais de 100 funcionários da empresa teriam sua entrada no país dificultada, e o CEO Pichai mandou a mensagem que falava que “seria muito doloroso ver meus companheiros se tornarem sacrifícios do decreto presidencial, e iremos prestar atenção na questão de imigração”.
A Microsoft emitiu uma declaração que dizia: “Estamos muitos preocupados com os impactos que o decreto presidencial causará na vida de nossos funcionários, e iremos prestar ativamente assistência jurídica (aos funcionários imigrantes)”.
Mark Zuckemberg, CEO do Facebook, publicou abertamente em seu perfil que “os EUA é um país de imigrantes” e disse que os EUA não deveriam fechar as portas para os imigrantes.
Reed Hastings, CEO da Netflix, também quebrou seu voto de silêncio e escreveu em seu Facebook que “as medidas de Trump afetam os empregados da Netflix em todo o mundo”.
As empresas de tecnologia dos EUA dependem de profissionais altamente qualificados vindos do exterior, e elas saíram do silêncio após a posse de Trump e estão relatando suas dificuldades sem os imigrantes.
Fonte: Nikkei e Bloomberg