Governo de Tóquio irá trocar 2 lâmpadas incandescentes por uma LED

Tóquio: troque gratuitamente 2 lâmpadas incandescentes por 1 de LED! Saiba mais.

A área metropolitana de Tóquio, para promover as medidas de eficiência energética nas residências, dará início a um sistema para disseminar o uso das lâmpadas LED, que são mais eficientes comparadas com as lâmpadas incandescentes e têm uma durabilidade média de 10 anos.

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Esse sistema consiste na troca gratuita de duas lâmpadas incandescentes por uma LED nas lojas de eletrônicos da região.

De acordo com a capital japonesa, como as lâmpadas incandescentes são mais baratas, como nos casos de uma custando ¥100, e como as lâmpadas LED custam em média ¥1.500, a disseminação de seu uso é prejudicada.

Devido a isso, Tóquio, através de um novo sistema, definiu como objetivo o uso de 1 milhão de lâmpadas LED nas casas e pretende começar o sistema de trocas até o verão deste ano.

“Para impulsionar essa medida, é importante que muitas pessoas saibam os méritos das lâmpadas LED. É clara a diminuição de 30% da energia gasta nas residências e, a partir disso, também ajuda na redução de CO2,” disse a governadora de Tóquio, Koike.

Fonte: NHK News

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Número de trabalhadores estrangeiros no Japão ultrapassa 1 milhão

Publicado em 28 de janeiro de 2017, em Sociedade

O Japão enfrenta sua pior escassez de trabalhadores desde 1991 e dependendo cada vez mais dos trabalhadores estrangeiros.

Imagem ilustrativa

O número de trabalhadores estrangeiros no Japão ultrapassou a marca de 1 milhão pela primeira vez no ano passado, enquanto o país que enfrenta a pior escassez de mão de obra desde 1991 se esforça para encontrar um número suficiente de trabalhadores japoneses.

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Um pouco mais de 1 milhão de estrangeiros de países como a China e Vietnã estavam trabalhando no Japão desde outubro de 2016, mostraram dados do Ministério do Trabalho na sexta-feira (27).

O número aumentou 20% em relação ao ano anterior e é um novo recorde pelo quarto ano consecutivo.

De acordo com a reportagem do Asahi, os números mostram que o Japão está cada vez mais se voltando aos trabalhadores do exterior para compensar a falta de mão de obra, apesar de sua relutância em aceitar estrangeiros.

O Japão enfrenta sua pior escassez de trabalhadores desde 1991

O Japão enfrenta sua pior escassez de trabalhadores desde 1991 em meio ao encolhimento e envelhecimento populacional, o que levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a pedir ao país que aceite estrangeiros para impulsionar o crescimento econômico.

O Primeiro-Ministro Shinzo Abe disse que o país deveria colocar mais mulheres e idosos japoneses na força de trabalho antes de aceitar imigrantes, mas legisladores estão explorando maneiras de trazer mais trabalhadores estrangeiros sem chamar a ação de “imigração.”

Em dezembro passado, o governo expandiu o âmbito de um sistema para aceitar trabalhadores aprendizes de países em desenvolvimento, enquanto também cria um novo status de visto para enfermeiras e cuidadores.

O governo também visa atrair estrangeiros altamente qualificados, como pesquisadores acadêmicos, ao facilitar o caminho para a residência permanente.

A escassez de trabalho é principalmente severa no setor da construção, onde a demanda aumentou com a proximidade das Olimpíadas de Tóquio em 2020 e para a reconstrução de áreas afetadas pelo terremoto e tsunami de 2011.

Trabalhadores da China contabilizaram mais de 30% da força de trabalho estrangeira

Trabalhadores da China contabilizaram mais de 30% da força de trabalho estrangeira, aumentando 6.9% em relação ao ano anterior, cita o Asahi.

Os vietnamitas ficaram em segundo lugar, contando por cerca de 16% do total de trabalhadores estrangeiros, mas uma alta de mais de 50% em comparação ao ano anterior.

Uma investigação realizada pela Reuters no ano passado mostrou como os solicitantes de asilo, alguns dos quais são proibidos de trabalhar, estão se engajando em projetos públicos em meio a uma escassez de trabalhadores japoneses na área na construção.

O sistema de estágio técnico, cujo objetivo é treinar aprendizes estrangeiros para que eles possam levar habilidades a seus países de origem, é geralmente usado por empresas que enfrentam escassez de mão obra para assegurar trabalhadores. O programa vem sendo há muito tempo criticado pela Organização de Direitos Humanos e pelo Departamento de Estado dos EUA por casos de abuso, incluindo horas extras ilegais e salários não pagos.

Cerca de 20% dos trabalhadores estrangeiros eram aprendizes desde outubro do ano passado, mostraram dados do ministério, aumentando em mais de 25% em comparação ao ano anterior.

Fonte: Asahi
Imagem: Bank Image

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