Japão: estrangeiro se nega a assumir a paternidade da filha nascida através de fertilização in vitro

Apesar da menina estar registrada como filha, o estrangeiro nega a paternidade e briga no tribunal. Além disso, quer indenização. Compreenda o caso.

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Uma menina nasceu como fruto de um tratamento para infertilidade e o pai, separado da mãe, briga na Justiça por não admitir a relação pai-filha. Por outro lado, o fato causou polêmica porque a clínica que realizou o procedimento reconheceu que tinha autorização da mãe mas não do pai. O caso veio à tona porque o homem entrou com um pedido na Vara de Família da província de Nara, em dezembro do ano passado, para retirar a paternidade, já que o procedimento de fertilização in vitro foi realizado sem seu consentimento.

Histórico entre o estrangeiro e a japonesa

De acordo com declaração do advogado do homem, 45 anos, para o jornal Mainichi, ele e a mulher japonesa, também de 45 anos, se casaram em 2004. Cerca de 7 anos atrás, ela iniciou um tratamento e obteve sucesso, gerando e dando à luz o primeiro filho do casal, em 2011.

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Como o relacionamento entre eles não estava indo bem, o homem estrangeiro e a esposa japonesa passaram a viver separados desde o outono de 2013. No entanto, a mulher continuou o tratamento desde a primavera de 2014, na mesma clínica, recebendo implante dos embriões, até que um deles foi bem sucedido. Assim, em abril de 2015 nasceu a primeira filha. A criança foi registrada como filha legítima da mulher e do homem.

Nessa ocasião, a mulher teria comunicado o homem que nasceu a filha deles.

A clínica confirmou que no ano de 2010 obteve o consentimento, por escrito, de ambos e, depois disso, deu prosseguimento ao tratamento supondo que estava tudo bem entre o casal.

Por que o homem estrangeiro recorreu à Vara de Família

Em dezembro do ano passado, ele recorreu à corte alegando que essa segunda gestação da ex-esposa, através da fertilização in vitro, foi sem seu consentimento, mesmo que a clínica tenha armazenado espermatozoides e óvulos.

Na briga ele alega que Código Civil não admite gestação por fertilização in vitro sem o consentimento de uma das partes, portanto ele não assume a paternidade. Por outro lado, a mulher, apesar de admitir que fez o tratamento sem seu consentimento, “não existe legislação para negar a relação pai-filha”.

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Homem estrangeiro quer indenização

A guerra entre o casal tem outras consequências. Uma delas é que a Sociedade Japonesa da Ginecologia e Obstetrícia prevê que deve haver consentimento das duas partes para a realização desse tratamento, já que o material para isso pertence ao casal. Assim, o médico e dono da clínica ficou em maus lençóis. “Realizou os procedimentos acreditando no consentimento do marido. Deveria ter conferido”, declarou o advogado dele para a imprensa.

A mulher se poupou de dar entrevista à imprensa. O jornal Asahi informou na matéria que ela vive com os dois filhos, depois de estar separada legalmente desde 2016.

Outra consequência é que tanto a mulher quanto a clínica correm o risco de ter que desembolsar dinheiro. De acordo com o jornal Mainichi, o homem estrangeiro irá entrar com recurso no Tribunal de Nara para requerer indenização, tanto da ex-esposa quanto da clínica. O jornal Asahi publicou matéria informando que ele requererá indenização no valor de 20 milhões de ienes.

Fontes: Mainichi Shimbun, Asahi Shimbun e ANN
Imagens ilustrativas: Public Domain, Pixabay e Flickr

 

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Rota de ciclismo no Japão está entre as 50 mais atraentes do mundo

Publicado em 5 de janeiro de 2017, em Conhecendo o Japão

A rota de ciclismo no Japão foi destaque na publicação da maior editora de guias de viagem do mundo, a Lonely Planet.

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Rota Shimanami Kaido (YouTube/伊予銀行公式チャンネル), Wikimedia, Cyclonoie

Representantes da cidade de Imabari estão se preparando para receber ainda mais ciclistas do exterior após recentes elogios voltados para a rota de ciclismo da Shimanami Kaido Expressway.

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A rota de ciclismo, que conecta Imabari (Ehime)e Onomichi (Hiroshima), foi nomeada uma das 50 mais atraentes do mundo pela “Epic Bike Rides of the World” (Passeios Épicos de Bicicleta do Mundo) da Lonely Planet.

Confira um vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=SEw01wKYgFQ

O livro de 328 páginas foi lançado no verão pela editora com sede em Melbourne (Austrália), que tem uma grande participação no mercado de guias de viagem em língua inglesa, segundo representantes da cidade de Imabari.

Rotas de ciclismo em 30 países estão destacadas no livro. A Shimanami Kaido foi a única rota japonesa selecionada.

Recentemente, a mídia internacional vem divulgando de forma ampla a Shimanami Kaido como uma rota de ciclismo renomada. Em 2014, a CNN a selecionou como 1 das 7 mais incríveis rotas de ciclismo em seu site de informações sobre viagens.

A cidade de Imabari disponibilizou cerca de 180 placas de sinalização, em japonês e inglês, em intervalos de 500 metros na rota em direção à Oshima, Hakatajima e Omishima para auxiliar o crescente número de ciclistas que passam pela Shimanami Kaido.

Para mais informações obre a Shimanami Kaido, como valores de aluguel de bicicletas, localização e pontos turísticos na rota: Go Shimanami (em japonês e inglês).

Fonte: Asahi
Vídeo: YouTube (伊予銀行公式チャンネル)

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