Japão poderá ter nova era em 1 de janeiro de 2019

Publicado em 11 de janeiro de 2017, em Sociedade

A era Heisei poderá terminar em 2018, e a partir de 2019 uma nova era será iniciada.

Imperador Akihito e Imperatriz Michiko (Imagem: Wikimedia/East Asia and Pacific Media Hub)

De acordo com a reportagem do Mainichi Shimbun, o governo está considerando estabelecer 1 de janeiro de 2019 como o início de uma nova era sob o novo imperador e dando a ela um novo nome. A medida ocorre em resposta ao anúncio do Imperador Akihito sobre seu aparente desejo de abdicar ao trono e sua referência a 2018, no que acredita-se amplamente ser o ano em que ele deseja renunciar.

O Japão usa o calendário Gregoriano junto a uma era correspondente ao período de um imperador no Trono Imperial, e 2017 é o 29º ano da era Heisei do Japão. O governo está em busca de introduzir um novo nome de era em 1 de janeiro de 2019, ao mesmo tempo em que traz o Príncipe herdeiro Naruhito ao trono.

O governo, aparentemente, acredita ser mais conveniente iniciar um novo nome de era em 1 de janeiro de 2019 a fim de evitar confusão na vida da população e também está levando em consideração o tempo necessário para a preparação da cerimônia e outros eventos relacionados.

Uma lei especial a qual permite que o Imperador Akihito se aposente será introduzida pelo governo. O painel de especialistas poderá divulgar a documentação sobre os pontos de argumento em relação à questão da abdicação no dia 23 de janeiro em suas discussões realizadas até o momento.

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Dermatite atópica: pesquisadores japoneses descobrem substância que causa a doença

Publicado em 11 de janeiro de 2017, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Pesquisadores japoneses descobrem a substância que causa a dermatite atópica (アトピー, atopi), e poderão ajudar os que sofrem destas fortes alergias.

Dermatite atópica: descoberta da proteína que provoca a doença é uma luz para aliviar o paciente (Wikipedia)

Estima-se que 10% da população do Japão e 20% do mundo sofram com a dermatite atópica ou eczema atópico em algum momento da vida (em japonês – atopii). Essa doença não contagiosa que provoca inflamação crônica na pele, provocando vermelhidão, coceira e em alguns casos, prurido, tinha causa desconhecida. Há suposições de que as causas possam ser a pele seca combinada com o mau funcionamento do sistema imunológico.

Esperança para combater a dermatite atópica

Agora há uma esperança. A equipe de pesquisa da Universidade de Kyushu, Japão, anunciou na segunda-feira (9), que descobriu a proteína causadora dessa inflamação crônica na pele, o primeiro passo para o desenvolvimento de um tratamento para o combate na raiz dessa doença. Já se sabia que as células do sistema imunológico produzem uma substância chamada de IL-31, a qual poderia provocar a doença.

A equipe de pesquisa do professor sênior Yoshinori Fukui, do Departamento de Imunogenética, conseguiu detectar a proteína chamada de EPAS1. E quando ela aumenta no núcleo da célula do sistema imunológico há ocorrência da dermatite atópica, na pesquisa realizada com camundongos.