Tesla e Panasonic estão construindo uma gigantesca fábrica de baterias solares

A “maior fábrica de baterias do mundo” será feita em parceria entre a Tesla e a Panasonic.

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A Tesla Motors anunciou, nesta quarta-feira (04), que foram iniciadas a produção de baterias de íon-lítio na “megafábrica” de Buffalo em Nova Iorque, que foi construída junto em parceria com a Panasonic.

Os módulos e células solares de alta eficiência serão utilizadas em painéis solares, exceto tetos solares. Ademais, quando a produção de tetos solares for iniciada, as telhas de vidros para painéis solares também apresentarão células da Panasonic. Fora isso, os Power Pack e Power Wall, unidades de armazenamento de energia voltados para casas, também serão iniciados.

A produção de módulos de baterias solares começará no verão de 2017 e, até o ano de 2019, a capacidade de produção será de 1GW por ano. O plano é aumentar a produção anual para 500 mil unidades por ano até 2018, já que a empresa precisa de muitas baterias para suprir a necessidade das 400.000 pré-reservas do Model 3, automóvel movido a energia solar da empresa, de $35.000.

Embora apenas 30% da megafábrica esteja construído até o atual momento, quando ela estiver pronta, está será a maior fábrica do mundo.

A Tesla disse que com o funcionamento de novas fábricas , o custo de produção de baterias diminuirá mais de 30%.

Em um documentário da National Geographic, Elon Musk, CEO da Tesla, disse que, segundo os cálculos da empresa, apenas 100 megafábricas conseguiriam suprir a necessidade de energia mundial.

Fonte: Tesla

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Médico que ficou com pacientes em cidade de Fukushima após crise nuclear morre em incêndio

Publicado em 6 de janeiro de 2017, em Sociedade

Médico que permaneceu numa cidade de Fukushima, mesmo com a ordem de evacuação, morreu em incêndio. Entenda a história de comprometimento profissional.

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Hideo Takano, de 81 anos, diretor do Hospital Takano, na cidade de Hirono, morreu em um incêndio, ameaçando o futuro do hospital e possivelmente da comunidade de 2.800 residentes.

A casa de madeira onde Takano residia, no mesmo local do hospital, pegou fogo na noite de 30 de dezembro. A polícia encontrou o corpo do médico dentro da casa.

Takano e outro médico cuidaram de pacientes internados antes da tripla fusão em março de 2011, que foi ocasionada pelo Grande Terremoto no Leste do Japão.

Cotidiano após o desastre de Fukushima

Quando o governo da cidade ordenou no dia 13 de março de 2011 que todos os residentes evacuassem, Takano e a maioria de seus funcionários escolheram ficar para continuar tratando das pessoas internadas no hospital. Eles consideraram muito arriscado transportar os idosos e pacientes frágeis para outro lugar quando a província inteira estava em desordem.

“Gostaríamos de evitar o colapso dos serviços médicos locais. Nós, como um governo local, precisamos responder à dedicação de Takano”, disse na terça-feira (3) o prefeito de Hirono, Satoshi Endo, intensificando seu pedido por assistência dos governos central e da província de Fukushima.

Hirono tinha uma população de aproximadamente 5.000 pessoas antes do desastre nuclear. Mas somente um pouco mais da metade dos residentes retornaram para viver na cidade após a ordem de evacuação ter sido retirada, 1 ano depois.

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Desde o final de dezembro passado, havia 102 internados no Takano Hospital, embora o número de funcionários tenha diminuído em cerca de um terço do nível pré-desastre. Médicos a tempo parcial se juntaram à Takano para cuidar de pacientes após o desastre, mas ele era o único médico que trabalhava a tempo integral no quadro de funcionários.

“Takano costumava dizer que nada o fazia mais feliz do que cuidar dos pacientes”, disse um dos funcionários do hospital, descrevendo o comprometimento do médico.

De acordo com representantes de Hirono, médicos a tempo parcial continuaram cuidando de pacientes até o dia 3 de janeiro, após a morte de Takano.

A cidade conseguiu assegurar médicos temporários para o hospital após a data através da cooperação da cidade de Minami-Soma.

Médicos do Hospital Geral de Minami-Soma também colaboraram e formaram um grupo para dar auxílio no Takano Hospital. Mais de 20 médicos se cadastraram para oferecer serviços voluntários, incluindo profissionais das províncias de Chiba, Shizuoka e Nagano.

Fonte: Asahi
Imagem: NHK

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