TelexFree na comunidade: frustração para muitos e alegria para um

Com a prisão de um envolvido na pirâmide TelexFree nos Estados Unidos, o caso volta a repercutir na comunidade brasileira que vive no Japão. Saiba mais.

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A polícia americana anunciou a prisão do brasileiro Cléber Rocha, nos Estados Unidos, no começo do mês de janeiro deste ano. Ela divulgou a imagem dos 20 milhões de dólares encontrados sob o colchão em sua casa.

Negou a liberdade sob fiança, anunciada em 25 deste mês. Cléber Rocha é acusado de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro ligado à pirâmide financeira da TelexFree.

Em abril de 2014, depois de reconhecida como pirâmide financeira e não marketing multinível como prometiam os donos da empresa TelexFree, agentes federais prenderam um dos co-fundadores, o americano James Merrill. Mas o brasileiro Carlos Wanzeler teria fugido para o Brasil. Rocha teria trabalhado como mensageiro para o foragido.

O que fazia a TelexFree

Oferecia ligações de longa distância e prometia lucros de mais de 200% por ano. Para isso, os participantes teriam que trazer mais clientes e promover anúncios. Prometia transformar o integrante do suposto marketing multinível em milionário. Em abril de 2014 a justiça americana determinou o congelamento dos bens do grupo TelexFree e, em seguida houve anúncio de suspensão das atividades.

Segundo a imprensa internacional, a TelexFree deixou milhares de pessoas frustradas no mundo e foi considerada a maior fraude ocorrida nos EUA.

“Ganhei muito dinheiro com a TelexFree”

Um brasileiro da comunidade criou uma “rede de 70 a 100 pessoas, de indicações diretas e indiretas. Tive um lucro de mais ou menos 4 milhões de ienes ou 35 mil dólares na época”, revela.

Ele confessa que acreditava no produto da empresa, mas por outro lado confessou que “não iria durar muito tempo, mas não achei que seria tão rápido”. Ele atuou por cerca de 6 meses recrutando pessoas para a pirâmide. Acreditava piamente que era uma empresa de marketing multinível.

A prisão do Cléber Rocha o deixou “decepcionado porque ainda acredito que era uma empresa séria”, disse. Ele relembra que iniciou investindo 150 mil ienes e obteve lucros que mudaram a sua vida. Hoje é proprietário de 2 casas noturnas no centro de Nagoia.

Raiva da TelexFree

Alguma pessoas com as quais o Portal Mie fez contato, preferiram não ser identificadas e tampouco quiseram falar sobre o assunto “tamanha a raiva”. “Eu nunca mais quero ouvir falar dessa empresa”, disse outro. Dentre os relatos ouvidos, o prejuízo por pessoa foi entre ¥100 mil e ¥4 milhões.

 

Imagem: U.S. Attorney MA/Twitter

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Protestos em Tóquio e nos EUA contra decreto presidencial de Trump

Publicado em 1 de fevereiro de 2017, em Sociedade

Manifestações em Tóquio e nos EUA contra o decreto presidencial assinado por Trump que proíbe a entrada de imigrantes de 7 países e refugiados. Veja mais.

Imagem/Reprodução: Sapo

No dia 30, uma manifestação contra o decreto presidencial que proíbe a entrada de refugiados sírios e imigrantes de 7 países da África e Oriente Médio foi realizada em Washington (EUA). Por outro lado, a Casa Branca declarou a demissão da Sally Yater por “recusa em cumprir uma ordem designada para proteger aos cidadãos do país” ao ter se pronunciado e orientado o Ministério da Justiça a não obedecer as medidas de Trump contra os refugiados e imigrantes.

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Essa manifestação foi organizada por líderes de ambas as casas legislativas do Partido Liberal Democrático e contou com a presença de milhares de pessoas.

Manifestação em Tóquio

Manifestação em Tóquio

Na manhã de terça-feira (31), uma manifestação contra esse decreto presidencial foi realizado perto da Embaixada Americana de Tóquio. Os manifestantes se organizaram pela Internet e cerca de 30 americanos que vivem no Japão se reuniram.

As pessoas que se reuniram escreveram em letreiros mensagens como “Não proíba a entrada de muçulmanos” e “Os EUA ficaram grandes graças aos imigrantes”.

Uma americana que trabalha em uma empresa japonesa disse: “Esse decreto presidencial viola os direitos humanos e não traz nada de bom para os EUA. Achamos importante mostrar claramente que não apoiamos esse decreto presidencial, e resolvi participar”.

Fonte: NHK News e TBS News

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