Anúncio oficial da floração de sakura em Tóquio

A Agência Meteorológica anunciou nesta terça-feira a floração de sakura em Tóquio. Saiba como isso é feito e onde é.

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De acordo com a matéria veiculada pela FNN, no feriado de segunda-feira (20), com temperatura amena, o Parque de Ueno, da capital japonesa, ficou cheio de pessoas sentadas sob as árvores de cerejeiras. Porém, as flores ainda não desabrocharam. As árvores estão cheias de botões cor de rosa. Assim, as pessoas sentadas sobre as lonas comiam e bebiam para comemorar a chegada da primavera.

Em outro local, um funcionário da AMJ-Agência de Meteorologia do Japão foi visto conferindo as cerejeiras. “As árvores que têm flores são 3”, informou o fiscal. O repórter perguntou “então, pode considerar que esse é o anúncio da floração?”. A resposta obtida foi “para fazer o anúncio é preciso ter 5 árvores”.

Cerejeira de outra espécie florida no Parque de Ueno atrai pássaro (FNN)

Anúncio oficial da floração de sakura

No entanto, de um dia para outro, a natureza promove mudanças. Se o anúncio não pode ser feito no dia em que o calendário muda para anunciar a primavera, nesta terça-feira (21), sim.

A AMJ-Agência de Meteorologia do Japão anunciou a floração das esperadas flores de sakura, exatamente no local onde o fiscal esteve observando. É no Yasukuni Jinja (santuário xintoísta), localizado em Chiyoda-ku, em Tóquio.

As cerejeiras floridas são do tipo someiyoshino. Portanto, em breve o restante das províncias das regiões Kanto, Tokai e Kansai também poderão apreciá-las.

Se você quer saber quais são os tipos de cerejeiras, clique no link e se torne um expert em sakura: http://www.portalmie.com/atualidade/turismo/conhecendo-japao/2017/02/temporada-de-sakura-conheca-os-diferentes-tipos-de-cerejeiras/

Fontes: FNN e NHK
Fotos: FNN

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Carne fraca: ministério suspende exportação de 21 frigoríficos investigados

Publicado em 21 de março de 2017, em Brasil

Até o momento, a União Europeia, a Coreia do Sul, a China e o Chile oficializaram a suspensão das importações do produto brasileiro.

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse na segunda-feira (20) que seria um “desastre” a restrição à carne brasileira pelo mercado internacional.

Até o momento, a União Europeia, a Coreia do Sul, a China e o Chile oficializaram a suspensão das importações do produto brasileiro. Os países aguardam esclarecimentos do governo brasileiro sobre a Operação Carne Fraca, deflagrada sexta-feira (17) pela Polícia Federal.

“[A restrição seria] um desastre. Com toda certeza, um desastre, porque a China é um grande importador nosso. A Comunidade Europeia, além de ser o nosso segundo ponto de importação, é também o nosso cartão de visitas”, ressaltou o ministro, em entrevista à imprensa.

Segundo a denúncia da Polícia Federal, o esquema criminoso envolve empresários do agronegócio e fiscais agropecuários que facilitavam a emissão de certificados sanitários para alimentos inadequados para o consumo.

O ministro anunciou a suspensão da licença de exportação de 21 plantas de frigoríficos sob investigação na operação, mas afirmou que continuará a permitir a venda dos produtos no mercado interno. Maggi destacou que as medidas dentro do país são mais brandas porque há controle rígido dos procedimentos, com base na legislação, que protege o consumidor brasileiro. “No mercado interno, temos mais controle.”

Segundo o ministro, a preocupação com o mercado externo se deve à dificuldade de reabertura caso haja alguma medida mais rígida. “Uma vez que haja o fechamento de um mercado desses, para reabrir, serão muitos anos de trabalho.

Demais países

O ministro disse acreditar que o Brasil pode receber pedidos de esclarecimento de cerca de 30 países sobre as suspeitas levantadas pela Operação Carne Fraca. Este é o total de países que importam a carne brasileira.

Segundo Maggi, a União Europeia suspendeu a entrada, nos países que compõem o bloco, de carne de quatro frigoríficos sob investigação na operação. “A Comunidade Europeia já comunicou oficialmente que não tomará nenhuma atitude contra o Brasil, a não ser sobre as 21 plantas que estão sob suspeita sendo investigadas.”

O governo do Chile também enviou comunicado anunciando a suspensão da carne brasileira. Maggi afirmou ainda não ter conhecimento do nível de restrição ao produto nacional, mas disse que pode retaliar o país vizinho caso as sanções sejam muito duras. Na Coreia do Sul, a medida restringiu apenas a entrada dos produtos do frigorífico BRF.

Maggi informou também que o Egito comunicou a pasta sobre a possibilidade de suspender as compras de carne brasileira e que a Rússia observa a reação da União Europeia para decidir o que fazer.

Ainda de acordo com ministro, não há restrição de embarque da carne brasileira para o mercado externo. As inspeções nos frigoríficos devem ser realizadas em três semanas, prazo em que o governo espera ter esclarecido todas as dúvidas levantadas na Operação Carne Fraca.

“É claro que as empresas têm que ter ciência deste momento. Eu, particularmente, se fosse uma empresa dessas, não faria embarque até uma definição final do que vai acontecer”, disse. Segundo o ministro, o governo já está coletando amostras de produtos dos envolvidos na operação. “Se detectarmos algum problema, vamos recomendar a suspensão e o recolhimento desses produtos”, garantiu.

O setor de carne movimenta cerca de US$ 15 bilhões por ano. Desse total, 30% representam o total em importações do produto brasileiro. “Significa muito dinheiro nisso, por isso a nossa atenção em não deixar acontecer [uma interrupção]. Não estamos só preocupados com a balança comercial, isso é um ponto, mas esse setor emprega 6 milhões de pessoas”, ressaltou Maggi.

Via Agência Brasil
Imagem: Bank Image

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