Na abertura da reunião com cerca de 40 representantes de países importadores de carne brasileira, o presidente Michel Temer anunciou domingo (19) maior rigor na fiscalização dos frigoríficos do país. Temer ressaltou que problemas descobertos pela Operação Carne Fraca são pontuais, que a carne produzida e exportada pelo país é de qualidade e que o governo determinou rapidez nas auditorias que serão feitas nos estabelecimentos envolvidos no esquema criminoso.
Para o presidente, as empresas flagradas no esquema de “maquiagem” de carne estragada é um “mínimo” diante do total de plantas frigoríficas do país. “É importante sublinhar que dos 11 mil funcionários do Ministério da Agricultura, apenas 33 estão sendo investigados e das 4.837 unidades sujeitas a inspeção federal, delas, apenas 21 estão supostamente envolvidas em irregularidades.
Fazemos essa comunicação para que os senhores, acompanhando o que estamos fazendo a partir de ontem, possam lançar esse comunicado aos seus países para tranquilizá-los no tocante ao noticiário que se deu nesses últimos dias”, disse aos representantes de países importadores de carne brasileira.
Maggi voltou a defender o sistema de fiscalização sanitária do país e o classificou como confiável
A China e a União Europeia pediram informações formais ao Brasil sobre o esquema criminoso de “maquiagem” de carnes estragadas desvendado pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal, disse o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no domingo (19).
Até a segunda-feira (20), garantiu Maggi, que serão divulgados o nome e os dados das empresas citadas nas investigações e para quais países elas exportaram nos últimos dois meses. Seis dos 21 frigoríficos investigados pela Carne Fraca exportaram produtos nos últimos 60 dias, disse o ministro.
Maggi voltou a defender o sistema de fiscalização sanitária do país e o classificou como confiável. Ao chegar aos países de destino, todos os produtos são novamente fiscalizados e checados.
Via Agência Brasil Imagem: Bank Image