Alguns países e regiões ainda mantêm proibições na importação de produtos agrícolas e da pesca do Japão, 6 anos após o maior acidente nuclear da nação ter ocorrido na planta nuclear de Fukushima.
Preocupações em relação à segurança de produtos japoneses continuam fortes principalmente na China e outras economias vizinhas, deixando os produtores agrícolas e da pesca mergulhados em duras condições de negócios.
Há sinais de esperança, no entanto, com alguns produtores desfrutando de crescimento nas exportações após explorar novos mercados, informaram fontes da indústria.
A província de Miyagi era a maior produtora de ascídia (variedade de criatura marítima) antes do terremoto e tsunami de março de 2011. Cerca de 70% dessa produção era exportada para a Coreia do Sul.
Mas em 2013, o Sul interrompeu as importações de produtos da pesca de 8 províncias japonesas, incluindo Miyagi e Fukushima, que foram duramente atingidas pelo desastre natural. Segundo o Ministério da Pesca, 54 países e regiões aplicaram restrições sobre importações de produtos agrícolas e da pesca japoneses logo após a catástrofe.
O número caiu atualmente para 33 países e regiões, com muitos flexibilizando regulamentos e permitindo importações de produtos japoneses com certificados de origem.
No ano passado, a União Europeia, conhecida por rigorosos padrões de segurança alimentícia, decidiu flexibilizar tais regulamentos drasticamente. Entretanto, China, Taiwan, Hong Kong, Macau, Coreia do Sul, Singapura e Rússia mantêm seus mercados fechados para certos produtos agrícolas e da pesca de regiões japonesas específicas.
Tais economias continuam proibindo importações de produtos japoneses para, parcialmente, evitar críticas por tomar uma postura fraca contra o governo japonês, segundo fontes familiares ao assunto.
Fonte: Yomiuri Imagem: Bank Image