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Devidamente certificado, um casal homossexual adota uma criança, fato inédito no Japão. Saiba mais.
Em todo o arquipélago, existem instituições que abrigam e cuidam de crianças abandonadas, órfãs ou que sofreram maus tratos pelos pais. Elas esperam por alguém que as acolha ou adote (sato oya 里親).
De acordo com a legislação de bem estar do menor, existem 4 formas: adoção, adoção por parentes, acolhimento de curto prazo e acolhimento especializado. Para que ocorra a adoção, é necessário ser aprovado em quesitos estabelecidos e verificados pelo órgão municipal. Isso inclui treinamentos, comprovação de renda e verificação das condições para a adoção ou acolhimento. Depois de tudo verificado o município confere a certificação da adoção ou acolhimento.
O anúncio de que o Município de Osaka (província homônima) certificou um casal homossexual, duas pessoas do sexo masculino, para se tornarem pais de um teen, segundo a imprensa japonesa. O anúncio foi feito na quarta-feira (5) e ocupou espaço em todos os veículos de imprensa.
De acordo com a matéria do Sankei News, o casal é formado por um homem na faixa dos 40 anos e outro na faixa etária dos 30. Os dois adotaram um garoto teen, o qual está vivendo com eles desde fevereiro deste ano.
Segundo o jornal, foi a primeira vez que o município recebeu uma solicitação de adoção por um casal homossexual. De acordo com o noticiário da TBS, o casal teria dito na prefeitura que “queremos criar uma criança como pais adotivos”. As matérias não informam a data em que o casal efetuou a solicitação. Apenas que recebeu a certificação no final do ano passado, depois de ter passado por todos os processos como manda a lei.
De acordo com declaração de uma fonte do Sankei, do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar “não havia nenhum registro de caso de adoção por um casal homossexual”.
O casal foi aprovado nos requisitos necessários, tem a compreensão sobre a adoção, boas condições no cotidiano e tem estabilidade financeira, declarou um funcionário da prefeitura para a imprensa.
“Estamos felizes por termos formado uma família, não só como indivíduos. Quando ele (o filho adotado) nos conta sobre a escola e os amigos, pensamos: ele está tendo tranquilidade para viver”, declarou uma das partes para o Sankei News.
Fontes: Sankei e TBC/JNN Imagem ilustrativa: Pixabay