No dia 04 deste mês, ao noroeste da província de Idlib, na Síria, ocorreu um bombardeio químico em um bairro governado pelas forças opositoras ao governo de al-Assad, deixando ao menos 73 mortos e muitos moradores com problemas respiratórios e convulsões. Acredita-se que a arma química seja uma mistura do gás altamente tóxico Sarin, o mesmo utilizado em um atentado no Japão em 1995, que deixou 13 mortos e 6300 feridos, com gás de cloro, também fatal em doses altas.
Após o ocorrido, o Secretário de Estado dos EUA Rex Tillerson disse que se tratava de um ataque planejado pelo governo de al-Assad, atual presidente da Síria, e afirmou que medidas sérias contra esta grave situação são necessárias. Tillerson estava estudando as contramedidas pelo governo de Trump.
Nestas circunstâncias, no dia 06 deste mês, o governo americano anunciou que atacou instalações militares sírias com mísseis de cruzeiro (Tomahawk).
O presidente Trump realizou uma declaração pública sobre o incidente. “O ditador da Síria, o presidente al-Assad atacou civis inocentes com armas químicas. Bebês também morreram neste ataque extremamente brutal”, afirmou Trump. “Eu ordenei os ataques à Síria. Os ataques à Síria são de extremo interesse nacional para promover a segurança dos EUA”, completou o presidente.
Segundo a mídia americana, contratorpedeiros do governo americano instalados no Golfo Pérsico lançaram 59 mísseis de cruzeiro contra várias instalações militares do governo sírio, incluindo uma base aérea.
Fonte: NHK News Imagens: ANN News e NHK News