Com a descoberta de que um jardim de infância teria imobilizado um aluno de 5 anos usando fita adesiva, tanto nos pulsos quanto nos tornozelos, e também na boca, o Conselho de Educação emitiu um pronunciamento de que essa “orientação para a criança foi inapropriada”.
Depois que o fato veio à tona, descobriu-se que isso ocorreu por 2 dias consecutivos, em 9 e 10 de fevereiro deste ano. O caso ocorreu no jardim de infância Yahagi Miyako, situado em Tominaga-cho, na cidade de Okazaki (Aichi). Esse jardim de infância tem a gestão do Aoyama Gakuen, segundo o jornal Chunichi.
Quando e quantas vezes isso aconteceu
De acordo com a matéria do Chunichi, tanto o Conselho de Educação do município quanto da província, apuraram que em 9 de fevereiro um dos professores imobilizou o menino com fita adesiva, inclusive passando o adesivo na boca. No dia seguinte, outra professora teria imobilizado os pulsos do menino.
Segundo a matéria, a mãe do menino soube das ocorrências e foi tomar satisfação. No dia 18 do mesmo mês, a instituição apresentou pedido formal de desculpas a ela. Em 24, o jardim de infância promoveu uma reunião explicativa sobre os fatos, para os responsáveis pelas crianças.
Em 1º de março, a mãe procurou o conselho municipal para informar que seu filho “só de ouvir falar a palavra ‘fita adesiva’ fica sensível e apresenta náuseas”.
Por que o jardim de infância fez isso com o aluno?
O conselho municipal apresentou relatório para a província no dia 1, assim como a instituição apresentou outro, em 3 de março. De acordo com os relatórios, o menino chutava e batia nas outras crianças, como uma condição normal dele.
O tempo de imobilização com fita adesiva nos pulsos e tornozelos foi de 2 a 3 minutos. O adesivo na boca foi colocado por cerca de 15 segundos, segundo os relatórios.
O conselho da província recomendou “explicações detalhadas aos responsáveis pela criança”. A instituição disse para a imprensa que mais informações sobre o assunto deverão ser solicitadas depois que falar com os responsáveis pela criança e consulta com o advogado.
O dono da Aoyama Gakuen opera jardins de infância em Okazaki e Nishio, ambas cidades de Aichi. Ele já foi vereador em Okazaki e deputado pela província de Aichi, segundo o jornal Chunichi.
Fontes: CBC e Chunichi Shimbun Imagem: CBC