Cresce o número de pessoas interessadas em construir abrigos subterrâneos

A procura por unidades de abrigo subterrâneo aumentou devido à preocupações em relação a ataques de mísseis norte-coreanos. Saiba mais.

A unidade de abrigo “Sotochika” instalada no terreno da fabricante Earth Shift em Shizuoka (Asahi)

A crescente preocupação em relação a um possível ataque de mísseis norte-coreanos aumentou recentemente o interesse das pessoas em unidades de abrigo subterrâneos e à prova d’água, designados para proteção na ocorrência de terremotos e tsunami.

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Após o terremoto e tsunami de março de 2011, a empresa de construção com sede em Shizuoka, a Earth Shift Co., desenvolveu o abrigo chamado “Sotochika” juntamente com fabricantes de tanques de água e de navios para criar um produto que é completamente impermeável e que pode suportar pressão sísmica subterrânea.

Mesmo que o abrigo não seja projetado para suportar a explosão de um míssil, a empresa tem registrado desde março um aumento acentuado nas consultas por telefone e e-mails de pessoas interessadas.

A empresa costumava receber poucas consultas em um mês, mas o número aumentou para dezenas por dia. A firma também recebeu visitas de construtoras, com as quais nunca havia feito negócios, vindas de Hokkaido e Kumamoto, que vêm para obter mais informações sobre o Sotochika.

“As pessoas nos perguntam coisas do tipo, “vai ficar tudo bem se houver um ataque nuclear ou de gás sarin?”, disse o chefe de vendas da empresa. “Achamos um pouco confuso, para ser honesto”.

O Sotochika, que é oferecido em 5 tamanhos, foi a criação de um funcionário de empresa que se voluntariou para remover os destroços após o desastre natural de março de 2011. O abrigo foi desenvolvido nos meses seguintes e lançado no outono do mesmo ano.

A unidade é formada por sete camadas de materiais diferentes, incluindo isolamento térmico, é e montada com uma cobertura à prova d’água.

O custo para um abrigo de tamanho pequeno, que pode acomodar de 4 a 8 pessoas, incluindo despesas com instalação, é de ¥3,5 milhões a ¥4 milhões ($30.700 a $35.000).

Fonte e imagem: Asahi

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Drones serão usados na prevenção de suicídios em Fukui

Publicado em 15 de maio de 2017, em Comportamento

Drones serão usados para monitorar pessoas que tentam se suicidar em local famoso de Fukui. Veja mais.

Mais de 150 pessoas cometeram suicídio no Tojinbo na última década (Wikimedia/663highland)

Um grupo de prevenção de suicídios vai despachar drones para monitorar áreas remotas ao redor do Tojinbo, localizado em Sakai (Fukui) – cujos penhascos solitários continuam romantizados na imaginação popular como um destino onde as pessoas vão para tirar sua próprias vidas – na esperança de que a tentativa ajudará a reduzir o índice de suicídios.

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O policial aposentado Yukio Shige, de 73 anos, líder do grupo sem fins lucrativos, disse que embora o número total de pessoas que se jogam do penhasco nos últimos anos tenha diminuído, o suicídio continua sendo um problema persistente.

“Até agora conseguimos monitorar (o Tojinbo) por nossa conta, mas com o uso de drones poderemos alcançar locais que os olhos humanos não podem enxergar”.

Os 16 membros do grupo, formado por oficiais da polícia aposentados, acadêmicos e trabalhadores de empresas, patrulham os penhascos 6 vezes por semana, das 11h até o pôr do sol. O uso dos drones terá início em junho.

O Ministério da Saúde aprovou o uso de drones na prevenção de suicídios e vai cobrir totalmente o custo, disse Shige.

Desde o dia em que o grupo começou a monitorar a área, segundo Shige, os suicídios diminuíram de 25 por ano em 2004 para 14 em 2016. Até o momento, o grupo conversou com 586 pessoas que queriam tirar suas próprias vidas.

Shige atribui a redução em parte ao lançamento do app para smartphone “Pokémon Go”. Designado como um “Pokestop”, a extensão de enormes penhascos de rocha com face para o Mar do Japão passou a ser frequentada por muitos jogadores, inibindo muitos daqueles que buscavam um local tranquilo para tirar sua próprias vidas.

Mais de 150 pessoas cometeram suicídio no Tojinbo na última década, de acordo com o grupo.

Fonte: Japan Times
Imagem: Wikimedia

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